Instituto Abel Salazar investiga traços distintivos da lampreia do rio Minho

06-02-2011
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O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto, em parceira com o Aquamuseu do Rio Minho, em Vila Nova de Cerveira, está a estudar as especificidades da lampreia daquele rio internacional, com vista à futura certificação do ciclóstomo. A colaboração entre as duas entidades foi anunciada na terça-feira, durante a apresentação da iniciativa Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência.

Segundo Francisco Sampaio, que integra o conselho superior da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ERTPNP), e que está a coordenador o processo de certificação, o objectivo da investigação "científica" passará por comprovar a eventual existência de "alguma característica" que distinga a lampreia do rio Minho das restantes e que a "torne única".

O processo de certificação foi iniciado há um ano pela Adriminho - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho, que integra os municípios de Cerveira, Caminha, Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço. O projecto tem o apoio da ERTPNP. Francisco Sampaio reconheceu que é um processo "complexo e moroso" que poderá avançar mais rapidamente, se for declarada a Identificação Geográfica Protegida (IGP). Trata-se de um selo de garantia a ser colocado em cada lampreia capturada no rio internacional, que permitirá ao consumidor aferir a origem do ciclóstomo.

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A atribuição do símbolo Especialidade Tradicional Garantida (ETG) é outra das etapas da certificação, e que passará pela definição de um padrão único para a confecção da especialidade da região, o arroz de lampreia. Objectivo que, segundo Francisco Sampaio, dependerá de um entendimento entre os restaurantes da região que fazem este prato.

Até final de Março, a lampreia será o cartaz turístico dos municípios do Vale do Minho com fins-de-semana gastronómicos dedicados àquele que é considerado um dos mais importantes produtos endógenos do território. Associado ao vinho verde da região, é, segundo o presidente da ERTPNP, Melchior Moreira, uma mais-valia da região que irá "fazer aumentar a procura turística" na época baixa. O responsável desafiou os agentes dos cinco concelhos a criarem a primeira da Confraria da Lampreia do rio Minho.

A iniciativa Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência inclui ainda feiras de doçaria, em Caminha, visitas ao património natural e construído, espectáculos e o tradicional Rally da Lampreia, em Monção.

O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto, em parceira com o Aquamuseu do Rio Minho, em Vila Nova de Cerveira, está a estudar as especificidades da lampreia daquele rio internacional, com vista à futura certificação do ciclóstomo. A colaboração entre as duas entidades foi anunciada na terça-feira, durante a apresentação da iniciativa Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência.

Segundo Francisco Sampaio, que integra o conselho superior da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ERTPNP), e que está a coordenador o processo de certificação, o objectivo da investigação "científica" passará por comprovar a eventual existência de "alguma característica" que distinga a lampreia do rio Minho das restantes e que a "torne única".

O processo de certificação foi iniciado há um ano pela Adriminho - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho, que integra os municípios de Cerveira, Caminha, Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço. O projecto tem o apoio da ERTPNP. Francisco Sampaio reconheceu que é um processo "complexo e moroso" que poderá avançar mais rapidamente, se for declarada a Identificação Geográfica Protegida (IGP). Trata-se de um selo de garantia a ser colocado em cada lampreia capturada no rio internacional, que permitirá ao consumidor aferir a origem do ciclóstomo.

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A atribuição do símbolo Especialidade Tradicional Garantida (ETG) é outra das etapas da certificação, e que passará pela definição de um padrão único para a confecção da especialidade da região, o arroz de lampreia. Objectivo que, segundo Francisco Sampaio, dependerá de um entendimento entre os restaurantes da região que fazem este prato.

Até final de Março, a lampreia será o cartaz turístico dos municípios do Vale do Minho com fins-de-semana gastronómicos dedicados àquele que é considerado um dos mais importantes produtos endógenos do território. Associado ao vinho verde da região, é, segundo o presidente da ERTPNP, Melchior Moreira, uma mais-valia da região que irá "fazer aumentar a procura turística" na época baixa. O responsável desafiou os agentes dos cinco concelhos a criarem a primeira da Confraria da Lampreia do rio Minho.

A iniciativa Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência inclui ainda feiras de doçaria, em Caminha, visitas ao património natural e construído, espectáculos e o tradicional Rally da Lampreia, em Monção.

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