“Sem progresso no sentido de sistemas [políticos] abertos e responsáveis, o fosso entre o povo e os governantes vai aumentar e a instabilidade agravar-se” e, por isso, diz, o progresso no Médio Oriente deve ser “evidente e real”.
Para a secretária de Estado dos EUA, que falava na 47.ª Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha, onde estão reunidos vários líderes mundiais, que se têm pronunciado sobre a revolução no Egipto, é normal que os jovens de 30 anos – uma parte muito importante nos países árabes – “exijam governos mais eficazes”, de acordo com as suas preocupações.
Hoje, o Governo do Presidente egípcio, Hosni Mubarak, anunciou um encontro entre Omar Suleiman e dois partidos da oposição.
Mas o processo de transição avança a velocidades diferentes de país para país, sublinhou, numa referência aos contextos diferentes em que aconteceu a revolução na Tunísia, que fez cair o Presidente Zine El Abidine Ben Ali, e a revolta popular egípcia, onde Hosni Mubarak anunciou que não vai renunciar.
E por isso frisou a necessidade de economia e democracia convergirem no mesmo sentido na região, numa altura em que uma “tempestade” política pode acontecer.
A transição “só pode funcionar se for deliberada, concertada e transparente”, disse. Tanto que a história mostra que o contrário – uma previsível instabilidade política e social a curto prazo – pode mesmo redundar num regresso a “um outro regime autoritário”.
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“Sem progresso no sentido de sistemas [políticos] abertos e responsáveis, o fosso entre o povo e os governantes vai aumentar e a instabilidade agravar-se” e, por isso, diz, o progresso no Médio Oriente deve ser “evidente e real”.
Para a secretária de Estado dos EUA, que falava na 47.ª Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha, onde estão reunidos vários líderes mundiais, que se têm pronunciado sobre a revolução no Egipto, é normal que os jovens de 30 anos – uma parte muito importante nos países árabes – “exijam governos mais eficazes”, de acordo com as suas preocupações.
Hoje, o Governo do Presidente egípcio, Hosni Mubarak, anunciou um encontro entre Omar Suleiman e dois partidos da oposição.
Mas o processo de transição avança a velocidades diferentes de país para país, sublinhou, numa referência aos contextos diferentes em que aconteceu a revolução na Tunísia, que fez cair o Presidente Zine El Abidine Ben Ali, e a revolta popular egípcia, onde Hosni Mubarak anunciou que não vai renunciar.
E por isso frisou a necessidade de economia e democracia convergirem no mesmo sentido na região, numa altura em que uma “tempestade” política pode acontecer.
A transição “só pode funcionar se for deliberada, concertada e transparente”, disse. Tanto que a história mostra que o contrário – uma previsível instabilidade política e social a curto prazo – pode mesmo redundar num regresso a “um outro regime autoritário”.