Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos em três dias
A viagem que o primeiro-ministro português fez ao Magrebe, em Março do ano passado, foi muito curta mas farta em apelos ao investimento e ao reforço de relações entre as empresas portuguesas e as empresas da região.
"Ficou claro que Portugal tem uma nova prioridade na sua política externa, que é o Norte de África", repetiu várias vezes José Sócrates ao longo da visita, que incluiu uma comitiva de empresários nacionais. Durou apenas três dias, mas nesse período de tempo o primeiro-ministro conseguiu visitar e ter encontros com dirigentes da Líbia, da Tunísia e da Argélia, e ainda fez uma passagem por Marrocos.
Na Tunísia, numa audiência com Ben Ali, que na altura era ainda Presidente, Sócrates fez questão de afirmar, em Março passado, que as relações entre os dois países teriam um futuro "frutuoso". Neste caso, as atenções viravam-se para os negócios de energias renováveis.
Já na Argélia, que entretanto reforçou a política proteccionista e passou a dificultar mais as importações, os apelos lançados pelo primeiro-ministro há menos de um ano foram para a participação das empresas portuguesas no programa de obras públicas que o regime estava a lançar.
No entanto, contas feitas, esta maratona pelo Magrebe acabaria por não se reflectir num aumento de contratos assinados durante a viagem.
"Não podemos colher sem semear, deve ser desta região que me está a inspirar mais estas frases bíblicas", comentava na altura o chefe de Governo.
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Mas para já, a verdade é que a colheita desta visita e de outras missões empresariais que se seguiriam agora em Março, ao Egipto, está fortemente ameaçada pela actual instabilidade política.
Inês Sequeira
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Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos em três dias
A viagem que o primeiro-ministro português fez ao Magrebe, em Março do ano passado, foi muito curta mas farta em apelos ao investimento e ao reforço de relações entre as empresas portuguesas e as empresas da região.
"Ficou claro que Portugal tem uma nova prioridade na sua política externa, que é o Norte de África", repetiu várias vezes José Sócrates ao longo da visita, que incluiu uma comitiva de empresários nacionais. Durou apenas três dias, mas nesse período de tempo o primeiro-ministro conseguiu visitar e ter encontros com dirigentes da Líbia, da Tunísia e da Argélia, e ainda fez uma passagem por Marrocos.
Na Tunísia, numa audiência com Ben Ali, que na altura era ainda Presidente, Sócrates fez questão de afirmar, em Março passado, que as relações entre os dois países teriam um futuro "frutuoso". Neste caso, as atenções viravam-se para os negócios de energias renováveis.
Já na Argélia, que entretanto reforçou a política proteccionista e passou a dificultar mais as importações, os apelos lançados pelo primeiro-ministro há menos de um ano foram para a participação das empresas portuguesas no programa de obras públicas que o regime estava a lançar.
No entanto, contas feitas, esta maratona pelo Magrebe acabaria por não se reflectir num aumento de contratos assinados durante a viagem.
"Não podemos colher sem semear, deve ser desta região que me está a inspirar mais estas frases bíblicas", comentava na altura o chefe de Governo.
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Inês Sequeira