Mais guineenses e senegaleses

05-02-2011
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Os números não são espectaculares, mas marcam uma tendência nova: no final de 2010, o número de imigrantes em Cabo Verde terá ultrapassado 12 mil, o que representaria 2,4 por cento da população, estimada em meio milhão de pessoas em 2008. Ainda que a falta de dados mais concretos seja um problema sublinhado no Perfil Migratório em Cabo Verde, um projecto da Organização Internacional para as Migrações apresentado em Novembro, os indicadores dão conta de uma diminuição do fosso entre saídas e entradas: calcula-se que a taxa de migração líquida tenha passado de menos 19,1 migrantes por mil habitantes entre 1970-1975 para menos de 5,1 em 2005-2010 e caia para menos 4,7 nos próximos cinco anos. A maior parte dos estrangeiros provém de países de língua portuguesa, com predominância para os são-tomenses, com 35 por cento do total. Mas os registos revelam que o crescimento da imigração se explica em muito pela maior presença de naturais da Guiné-Bissau, como Lassana, aos quais foram atribuídos 38,5 por cento dos vistos de entrada deferidos entre 2006 e 2008, e os senegaleses, com 10,5 por cento. J.M.R., em Cabo Verde

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Os números não são espectaculares, mas marcam uma tendência nova: no final de 2010, o número de imigrantes em Cabo Verde terá ultrapassado 12 mil, o que representaria 2,4 por cento da população, estimada em meio milhão de pessoas em 2008. Ainda que a falta de dados mais concretos seja um problema sublinhado no Perfil Migratório em Cabo Verde, um projecto da Organização Internacional para as Migrações apresentado em Novembro, os indicadores dão conta de uma diminuição do fosso entre saídas e entradas: calcula-se que a taxa de migração líquida tenha passado de menos 19,1 migrantes por mil habitantes entre 1970-1975 para menos de 5,1 em 2005-2010 e caia para menos 4,7 nos próximos cinco anos. A maior parte dos estrangeiros provém de países de língua portuguesa, com predominância para os são-tomenses, com 35 por cento do total. Mas os registos revelam que o crescimento da imigração se explica em muito pela maior presença de naturais da Guiné-Bissau, como Lassana, aos quais foram atribuídos 38,5 por cento dos vistos de entrada deferidos entre 2006 e 2008, e os senegaleses, com 10,5 por cento. J.M.R., em Cabo Verde

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