Na proposta que começou hoje ser debatida no parlamento regional, para ser votada no plenário do dia 16, o governo madeirense mantém o acréscimo de dois por cento, defendido desde 1987. O PCP e o BE propõem acréscimos de cinco e de sete por cento, respectivamente, propostas rejeitadas pela maioria social-democrata, sublinhando a importância de garantir emprego e a sobrevivência de empresas que não estariam em condições de pagar mais do que aquele valor.
A proposta governamental justifica que "apesar das dificuldades da conjuntura actual, esta política de acréscimos é mantida na região, dado o alcance e os benefícios sociais daí decorrentes". O acréscimo, acrescenta, serve para "compensar os constrangimentos advindos dos custos de insularidade e, desta forma, contribuir para a melhoria das condições remuneratórias dos segmentos profissionais mais desfavorecidos".
Desde o início do ano, o salário mínimo nos Açores subiu para 498,75 euros. De acordo com os dados dos Quadros de Pessoal declarados pelas empresas açorianas, esta subida abrange 5.479 trabalhadores, ou seja, 9,5% dos trabalhadores açorianos por conta de outrem, representando um aumento de 0,3% da massa salarial paga pelas empresas.
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Na proposta que começou hoje ser debatida no parlamento regional, para ser votada no plenário do dia 16, o governo madeirense mantém o acréscimo de dois por cento, defendido desde 1987. O PCP e o BE propõem acréscimos de cinco e de sete por cento, respectivamente, propostas rejeitadas pela maioria social-democrata, sublinhando a importância de garantir emprego e a sobrevivência de empresas que não estariam em condições de pagar mais do que aquele valor.
A proposta governamental justifica que "apesar das dificuldades da conjuntura actual, esta política de acréscimos é mantida na região, dado o alcance e os benefícios sociais daí decorrentes". O acréscimo, acrescenta, serve para "compensar os constrangimentos advindos dos custos de insularidade e, desta forma, contribuir para a melhoria das condições remuneratórias dos segmentos profissionais mais desfavorecidos".
Desde o início do ano, o salário mínimo nos Açores subiu para 498,75 euros. De acordo com os dados dos Quadros de Pessoal declarados pelas empresas açorianas, esta subida abrange 5.479 trabalhadores, ou seja, 9,5% dos trabalhadores açorianos por conta de outrem, representando um aumento de 0,3% da massa salarial paga pelas empresas.