FMI alerta para recuperação com desequilíbrios que podem “semear a próxima crise”

06-02-2011
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Para Dominique Strauss-Kahn, a recuperação em curso “não é a recuperação que queríamos”, e é acompanhada de “dois desequilíbrios perigosos”, segundo afirmou num discurso na Autoridade Monetária de Singapura, intitulado “O tipo certo de recuperação global”, disponibilizado na página electrónica do FMI.

O primeiro tem a ver com “um desequilíbrio entre países”, pois “enquanto o crescimento continua abaixo do seu potencial nas economias avançadas, as economias emergentes e em subdesenvolvimento estão a crescer muito mais depressa”, com risco de “sobreaquecimento” nalguns deles nos próximos tempos, disse aquele responsável, num discurso de ressonâncias keynesianas.

Por outro lado, “a recuperação é desequilibrado dentro dos países”. Isto porque “o desemprego global mantém-se em níveis recorde, com, com a crescente desigualdade de rendimentos a fazer crescer as tensões sociais”.

Para o director do FMI, a “recuperação certa” requer “uma abordagem holística”, que “se foque não apenas nas políticas padrão macroeconómicas e financeiras, mas também na criação de empregos e na protecção social”.

Isto porque, para Strauss-Kahn, “sem empregos e sem segurança de rendimento, não pode haver retoma da procura interna” nem “recuperação sustentável”. Assim, apesar de as novas previsões do FMI de um crescimento do produto mundial de 4,5 por cento no próximo ano estarem acima da média da última década, depois de considerou ter sido “a Grande Recessão”, estas tensões “podem semear as sementes da próxima crise”.

Para Dominique Strauss-Kahn, a recuperação em curso “não é a recuperação que queríamos”, e é acompanhada de “dois desequilíbrios perigosos”, segundo afirmou num discurso na Autoridade Monetária de Singapura, intitulado “O tipo certo de recuperação global”, disponibilizado na página electrónica do FMI.

O primeiro tem a ver com “um desequilíbrio entre países”, pois “enquanto o crescimento continua abaixo do seu potencial nas economias avançadas, as economias emergentes e em subdesenvolvimento estão a crescer muito mais depressa”, com risco de “sobreaquecimento” nalguns deles nos próximos tempos, disse aquele responsável, num discurso de ressonâncias keynesianas.

Por outro lado, “a recuperação é desequilibrado dentro dos países”. Isto porque “o desemprego global mantém-se em níveis recorde, com, com a crescente desigualdade de rendimentos a fazer crescer as tensões sociais”.

Para o director do FMI, a “recuperação certa” requer “uma abordagem holística”, que “se foque não apenas nas políticas padrão macroeconómicas e financeiras, mas também na criação de empregos e na protecção social”.

Isto porque, para Strauss-Kahn, “sem empregos e sem segurança de rendimento, não pode haver retoma da procura interna” nem “recuperação sustentável”. Assim, apesar de as novas previsões do FMI de um crescimento do produto mundial de 4,5 por cento no próximo ano estarem acima da média da última década, depois de considerou ter sido “a Grande Recessão”, estas tensões “podem semear as sementes da próxima crise”.

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