Há "vários modelos" para resolver o novo cenário accionista da Galp Energia

05-02-2011
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Para Carlos Zorrinho, as empresas energéticas não vão ressentir-se da crise em termos de financiamento

Galp - A agitação accionista à volta da Galp tem "boas perspectivas de terminar rapidamente com um bom equilíbrio". Questionado sobre se a solução passa por reforçar a posição portuguesa, escusou-se a comentar, alegando tratar-se de uma "negociação complexa que está em curso", dizendo apenas que "há vários modelos de soluções robustas".

Crise - A generalidade das empresas do sector da energia não se vai ressentir da crise em termos de acesso a financiamento, antevê. Segundo as suas previsões, "vai haver um boom no mercado da eficiência energética, com as medidas anunciadas para a mini e microprodução, para a administração pública e famílias". Mas admite que "alguns projectos poderão sentir mais dificuldade, não devido à sua taxa de rentabilidade, mas por garantias de acesso à matéria-prima, nomeadamente a biomassa".

Eficiência -Os novos concursos para a atribuição de 75 megawatts na mini e microprodução obrigam à aplicação de planos de eficiência energética. Todos os ministérios e organismos públicos têm de baixar o seu consumo em 20 por cento, nomear gestores locais de energia entre responsáveis já em funções e concorrer à emissão de "certificados brancos". Às entidades que fizerem menos pela eficiência reduz-se o acesso às compras.

Contrapartidas -Entre o modelo de desconto dos promotores e as contrapartidas financeiras à cabeça, diz que "os dois modelos são aceitáveis". Em circunstâncias orçamentais normais, considera "mais adequado a devolução aos consumidores (o primeiro). Em determinadas circunstâncias económicas, os contribuintes precisam mais do que os consumidores e foi isso que aconteceu nos últimos anos".

Para Carlos Zorrinho, as empresas energéticas não vão ressentir-se da crise em termos de financiamento

Galp - A agitação accionista à volta da Galp tem "boas perspectivas de terminar rapidamente com um bom equilíbrio". Questionado sobre se a solução passa por reforçar a posição portuguesa, escusou-se a comentar, alegando tratar-se de uma "negociação complexa que está em curso", dizendo apenas que "há vários modelos de soluções robustas".

Crise - A generalidade das empresas do sector da energia não se vai ressentir da crise em termos de acesso a financiamento, antevê. Segundo as suas previsões, "vai haver um boom no mercado da eficiência energética, com as medidas anunciadas para a mini e microprodução, para a administração pública e famílias". Mas admite que "alguns projectos poderão sentir mais dificuldade, não devido à sua taxa de rentabilidade, mas por garantias de acesso à matéria-prima, nomeadamente a biomassa".

Eficiência -Os novos concursos para a atribuição de 75 megawatts na mini e microprodução obrigam à aplicação de planos de eficiência energética. Todos os ministérios e organismos públicos têm de baixar o seu consumo em 20 por cento, nomear gestores locais de energia entre responsáveis já em funções e concorrer à emissão de "certificados brancos". Às entidades que fizerem menos pela eficiência reduz-se o acesso às compras.

Contrapartidas -Entre o modelo de desconto dos promotores e as contrapartidas financeiras à cabeça, diz que "os dois modelos são aceitáveis". Em circunstâncias orçamentais normais, considera "mais adequado a devolução aos consumidores (o primeiro). Em determinadas circunstâncias económicas, os contribuintes precisam mais do que os consumidores e foi isso que aconteceu nos últimos anos".

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