À data de lançamento, o serviço analisa cerca de 33 mil utilizadores portugueses, de um universo que os investigadores responsáveis estimam rondar os 100 mil utilizadores. Ao todo, são recolhidas 50 mil mensagens por dia. Estão já disponíveis medições diárias desde o dia 5 de Maio.
O utilizador pode visualizar a evolução do rácio de referências positivas e negativas, bem como do número de menções. É possível ver um gráfico para os cinco candidatos, ou (usando os respectivos botões no topo da ferramenta) determinar quais os políticos cuja informação se pretende mostrar.
Ontem, José Sócrates foi o candidato com mais menções (57 por cento das mensagens com referências aos cinco políticos), sendo que 31 por cento das mensagens eram negativas e 13 por cento foram marcadas como positivas.
O Twitómetro resulta da colaboração de equipas da Universidades de Lisboa (do laboratório LASIGE), da Universidade do Porto (da Faculdade de Engenharia e do laboratório LIIAC), do Centro de Investigação Media e Jornalismo da Universidade Nova de Lisboa, dos Labs SAPO (do portal Sapo) e do PÚBLICO. A ferramenta foi construída no âmbito de um projecto de investigação em jornalismo computacional, apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, ao abrigo do programa UTAustin-Portugal.
O Twitómetro identifica os utilizadores portugueses com base na informação de perfil (que é introduzida pelos próprios utilizadores e que inclui o nome e fuso horário), bem como pela análise da linguagem usada.
As mensagens sobre os candidatos são obtidas por detecção de referências a esses candidatos. Estas referências podem ser o próprio nome do candidato, mas também alcunhas ou cargos. Assim, o sistema identifica que uma mensagem é respeitante a José Sócrates quer inclua o termo “José Sócrates” ou “líder do PS”.
Uma mensagem é considerada positiva, negativa ou neutra mediante uma análise da linguagem, que tem em conta expressões idiomáticas, o contexto dos termos usados (por exemplo, a palavra “modesto” pode ser um elogio num contexto, mas tem uma conotação negativa se usada numa expressão como “nunca foi modesto”). São ainda tidas em conta expressões e símbolos característicos da linguagem online – como LOL, para indicar riso, ou smiles, como :) –, interjeições e os sinais de pontuação usados (por exemplo, a presença de vários pontos de interrogação ou de exclamação).
O PÚBLICO vai noticiar diariamente o resultado da análise feita pelo Twitómetro.
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À data de lançamento, o serviço analisa cerca de 33 mil utilizadores portugueses, de um universo que os investigadores responsáveis estimam rondar os 100 mil utilizadores. Ao todo, são recolhidas 50 mil mensagens por dia. Estão já disponíveis medições diárias desde o dia 5 de Maio.
O utilizador pode visualizar a evolução do rácio de referências positivas e negativas, bem como do número de menções. É possível ver um gráfico para os cinco candidatos, ou (usando os respectivos botões no topo da ferramenta) determinar quais os políticos cuja informação se pretende mostrar.
Ontem, José Sócrates foi o candidato com mais menções (57 por cento das mensagens com referências aos cinco políticos), sendo que 31 por cento das mensagens eram negativas e 13 por cento foram marcadas como positivas.
O Twitómetro resulta da colaboração de equipas da Universidades de Lisboa (do laboratório LASIGE), da Universidade do Porto (da Faculdade de Engenharia e do laboratório LIIAC), do Centro de Investigação Media e Jornalismo da Universidade Nova de Lisboa, dos Labs SAPO (do portal Sapo) e do PÚBLICO. A ferramenta foi construída no âmbito de um projecto de investigação em jornalismo computacional, apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, ao abrigo do programa UTAustin-Portugal.
O Twitómetro identifica os utilizadores portugueses com base na informação de perfil (que é introduzida pelos próprios utilizadores e que inclui o nome e fuso horário), bem como pela análise da linguagem usada.
As mensagens sobre os candidatos são obtidas por detecção de referências a esses candidatos. Estas referências podem ser o próprio nome do candidato, mas também alcunhas ou cargos. Assim, o sistema identifica que uma mensagem é respeitante a José Sócrates quer inclua o termo “José Sócrates” ou “líder do PS”.
Uma mensagem é considerada positiva, negativa ou neutra mediante uma análise da linguagem, que tem em conta expressões idiomáticas, o contexto dos termos usados (por exemplo, a palavra “modesto” pode ser um elogio num contexto, mas tem uma conotação negativa se usada numa expressão como “nunca foi modesto”). São ainda tidas em conta expressões e símbolos característicos da linguagem online – como LOL, para indicar riso, ou smiles, como :) –, interjeições e os sinais de pontuação usados (por exemplo, a presença de vários pontos de interrogação ou de exclamação).
O PÚBLICO vai noticiar diariamente o resultado da análise feita pelo Twitómetro.