Merkel esqueceu-se de comparar os salários dos alemães e dos portugueses, diz Jerónimo de Sousa

23-05-2011
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“[A chanceler alemã] falou de férias, falou da idade de reforma, mas não falou dos salários. Como é sabido os trabalhadores alemães ganham quatro ou a cinco vezes mais do que os trabalhadores portugueses, mas essa parte nunca é referida”, disse o líder comunista.

Jerónimo de Sousa comentava as declarações proferidas terça-feira pela chanceler alemã, Angela Merkel, que exigiu a unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia, enquanto criticava os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal.

Para Jerónimo de Sousa, as declarações de Angela Merkel enquadram-se numa estratégia da direita europeia para reduzir os direitos sociais, sem ter em conta que os trabalhadores portugueses são dos mais mal pagos no seio da União Europeia.

“O que nós verificamos é que esta direita nacional europeia transforma os direitos sociais num mal a abater, nunca, mas nunca, olhando para um País que tem dos salários mais baixos da União Europeia”, frisou o dirigente comunista.

“Essa parte é proibida e silenciada pela senhor Merkel, porque ela não quer que os trabalhadores portugueses comparem (...) os salários”, concluiu Jerónimo de Sousa.

“[A chanceler alemã] falou de férias, falou da idade de reforma, mas não falou dos salários. Como é sabido os trabalhadores alemães ganham quatro ou a cinco vezes mais do que os trabalhadores portugueses, mas essa parte nunca é referida”, disse o líder comunista.

Jerónimo de Sousa comentava as declarações proferidas terça-feira pela chanceler alemã, Angela Merkel, que exigiu a unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia, enquanto criticava os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal.

Para Jerónimo de Sousa, as declarações de Angela Merkel enquadram-se numa estratégia da direita europeia para reduzir os direitos sociais, sem ter em conta que os trabalhadores portugueses são dos mais mal pagos no seio da União Europeia.

“O que nós verificamos é que esta direita nacional europeia transforma os direitos sociais num mal a abater, nunca, mas nunca, olhando para um País que tem dos salários mais baixos da União Europeia”, frisou o dirigente comunista.

“Essa parte é proibida e silenciada pela senhor Merkel, porque ela não quer que os trabalhadores portugueses comparem (...) os salários”, concluiu Jerónimo de Sousa.

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