Vaga de ataques mata pelo menos 18 pessoas na região de Bagdad

23-05-2011
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Esta vaga de ataques volta a pôr em causa a capacidade das forças de segurança iraquianas, três dias depois de um atentado contra a polícia ter feito 29 mortos em Kirkuk, cidade disputada por árabes e curdos no Norte do país, e sete meses antes da prevista retirada das forças dos Estados Unidos.

Foram precisas apenas poucas horas para a explosão de 12 bombas artesanais e de três carros armadilhados, em diferentes atentados.

O mais mortífero foi um duplo ataque em Taji, 25 quilómetros a norte da capital. Depois da explosão de uma viatura, quando polícias e equipas de socorro já se encontravam no local, um suicida activou o seu cinto de explosivos. Segundo o Ministério do Interior, morreram 12 pessoas. O Ministério da Defesa fala de 14 mortos e 28 feridos. Entre os mortos há oito polícias.

Noutros ataques, quatro bombas improvisadas explodiram numa rua próxima de uma esquadra no bairro de Amel, a sul de Bagdad, antes da explosão de um carro armadilhado. Já no subúrbio pobre xiita de Sadr City, uma bomba explodiu junto a um hospital, matando duas pessoas, e uma viatura rebentou num mercado e deixou sete feridos.

As outras explosões aconteceram em Talbiya, no norte de Bagdad; na praça Wassiq, no centro da capital iraquiana; em Kannat, no leste da cidade, seis pessoas ficaram feridas na explosão de uma bomba à passagem de uma patrulha da polícia, enquanto duas bombas que visavam o carro de um funcionário do comando de operações de Bagdad feriram duas pessoas.

Oito anos depois da invasão que derrubou Saddam Hussein, os Estados Unidos mantêm no Iraque 45 mil soldados, empenhados essencialmente na formação da polícia e do Exército iraquianos.

O primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, defendeu a semana passada uma reunião com todos os movimentos políticos para discutir a possibilidade de pedir aos EUA para ficaram depois do final deste ano, uma questão muito delicada e contra a qual estão vários grupos nacionalistas e muito populares.

Já este domingo um alto responsável curdo preconizou a permanência dos americanos para lá do prazo previsto, nomeadamente nas zonas disputadas, como Kirkuk. “Se o Governo de Bagdad e o Parlamento iraquiano querem atrasar [a retirada] nós estamos de acordo”, afirmou Jabbar Yawar, secretário-geral do Ministério dos Peshmergas (combatentes curdos) da região autónoma do Curdistão.

Esta vaga de ataques volta a pôr em causa a capacidade das forças de segurança iraquianas, três dias depois de um atentado contra a polícia ter feito 29 mortos em Kirkuk, cidade disputada por árabes e curdos no Norte do país, e sete meses antes da prevista retirada das forças dos Estados Unidos.

Foram precisas apenas poucas horas para a explosão de 12 bombas artesanais e de três carros armadilhados, em diferentes atentados.

O mais mortífero foi um duplo ataque em Taji, 25 quilómetros a norte da capital. Depois da explosão de uma viatura, quando polícias e equipas de socorro já se encontravam no local, um suicida activou o seu cinto de explosivos. Segundo o Ministério do Interior, morreram 12 pessoas. O Ministério da Defesa fala de 14 mortos e 28 feridos. Entre os mortos há oito polícias.

Noutros ataques, quatro bombas improvisadas explodiram numa rua próxima de uma esquadra no bairro de Amel, a sul de Bagdad, antes da explosão de um carro armadilhado. Já no subúrbio pobre xiita de Sadr City, uma bomba explodiu junto a um hospital, matando duas pessoas, e uma viatura rebentou num mercado e deixou sete feridos.

As outras explosões aconteceram em Talbiya, no norte de Bagdad; na praça Wassiq, no centro da capital iraquiana; em Kannat, no leste da cidade, seis pessoas ficaram feridas na explosão de uma bomba à passagem de uma patrulha da polícia, enquanto duas bombas que visavam o carro de um funcionário do comando de operações de Bagdad feriram duas pessoas.

Oito anos depois da invasão que derrubou Saddam Hussein, os Estados Unidos mantêm no Iraque 45 mil soldados, empenhados essencialmente na formação da polícia e do Exército iraquianos.

O primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, defendeu a semana passada uma reunião com todos os movimentos políticos para discutir a possibilidade de pedir aos EUA para ficaram depois do final deste ano, uma questão muito delicada e contra a qual estão vários grupos nacionalistas e muito populares.

Já este domingo um alto responsável curdo preconizou a permanência dos americanos para lá do prazo previsto, nomeadamente nas zonas disputadas, como Kirkuk. “Se o Governo de Bagdad e o Parlamento iraquiano querem atrasar [a retirada] nós estamos de acordo”, afirmou Jabbar Yawar, secretário-geral do Ministério dos Peshmergas (combatentes curdos) da região autónoma do Curdistão.

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