Santana mostra-se “um bocadinho mais optimista” na vitória de Passos

23-05-2011
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“Não há homens providenciais, estamos fartos de homens providenciais”, afirmou o ex-primeiro-ministro, derrotado por José Sócrates em 2005 num comício na Incrível Almadense.

Num apelo directo aos militantes e eleitores, Santana convocou todos para votar dentro de duas semanas. E, um dia depois do frente-a-frente televisivo com Sócrates, Santana garantiu que “ontem [sexta-feira] chegou a confirmação de que a alternativa estava em marcha. Hoje [ontem] estamos um bocadinho mais optimistas”.

O ex-líder fez um balanço da governação de Sócrates com muitos “d”: dívida, défice, desemprego, desilusão, descrença, desespero e desonra. E recorreu a um aforismo popular para simplificar a escolha dos portugueses entre PS e PSD: “Na primeira todos caem, na segunda só cai quem quer, na terceira cai quem é muito, muito distraído”.

Numa intervenção em que tentou virar a página do ciclo do PS, abrindo “um novo ciclo”, Pedro Passos Coelho abordou indirectamente o debate da véspera para dizer que o “mito da invencibilidade” do primeiro-ministro acabou. Como acabaram os mitos “de que defendeu Portugal da agressividade, da crise externa” e de que pôs “o interesse do país à frente dos interesses dos governantes”. “Esses mitos acabaram”.

Num elogio ao seu antecessor e ex-adversário na corrida à liderança do partido, Passos Coelho disse que o “país está muito pior hoje do que estava quando Pedro Santana Lopes deixou o Governo”.

O presidente do PSD acusou o Governo de não se preocupar com os mais de 700 mil desempregados do país, acusando o primeiro-ministro de só estar preocupado em perder as eleições. “É por isso que as merece perder”, afirmou.

O comício na Incrível Almadense com Pedro Santana Lopes – segundo ex-líder a aparecer na campanha de Passos depois de Fernando Nogueira – foi o último acto de um dia passado no distrito de Setúbal. Num distrito com implantação comunista, o líder do PSD não foi mal recebido no Barreiro ou na Moita, mas faltou o entusiasmo, só compensado pela gritaria dos jovens da JSD.

“Não há homens providenciais, estamos fartos de homens providenciais”, afirmou o ex-primeiro-ministro, derrotado por José Sócrates em 2005 num comício na Incrível Almadense.

Num apelo directo aos militantes e eleitores, Santana convocou todos para votar dentro de duas semanas. E, um dia depois do frente-a-frente televisivo com Sócrates, Santana garantiu que “ontem [sexta-feira] chegou a confirmação de que a alternativa estava em marcha. Hoje [ontem] estamos um bocadinho mais optimistas”.

O ex-líder fez um balanço da governação de Sócrates com muitos “d”: dívida, défice, desemprego, desilusão, descrença, desespero e desonra. E recorreu a um aforismo popular para simplificar a escolha dos portugueses entre PS e PSD: “Na primeira todos caem, na segunda só cai quem quer, na terceira cai quem é muito, muito distraído”.

Numa intervenção em que tentou virar a página do ciclo do PS, abrindo “um novo ciclo”, Pedro Passos Coelho abordou indirectamente o debate da véspera para dizer que o “mito da invencibilidade” do primeiro-ministro acabou. Como acabaram os mitos “de que defendeu Portugal da agressividade, da crise externa” e de que pôs “o interesse do país à frente dos interesses dos governantes”. “Esses mitos acabaram”.

Num elogio ao seu antecessor e ex-adversário na corrida à liderança do partido, Passos Coelho disse que o “país está muito pior hoje do que estava quando Pedro Santana Lopes deixou o Governo”.

O presidente do PSD acusou o Governo de não se preocupar com os mais de 700 mil desempregados do país, acusando o primeiro-ministro de só estar preocupado em perder as eleições. “É por isso que as merece perder”, afirmou.

O comício na Incrível Almadense com Pedro Santana Lopes – segundo ex-líder a aparecer na campanha de Passos depois de Fernando Nogueira – foi o último acto de um dia passado no distrito de Setúbal. Num distrito com implantação comunista, o líder do PSD não foi mal recebido no Barreiro ou na Moita, mas faltou o entusiasmo, só compensado pela gritaria dos jovens da JSD.

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