Portas sugere que solução maioritária de Governo pode ser entendimento com PSD mesmo sem ganhar eleições

23-05-2011
marcar artigo

“Pedro Passos Coelho terá dito que se não ficar em primeiro, mesmo que haja uma maioria CDS/PSD, não governa. Eu permito-me sugerir-lhe melhor meditação. Acha possível que havendo uma maioria CDS/PSD alguém diga que não governe? Acima dos interesses partidários está o interesse nacional”, afirmou Paulo Portas.

Numa conferência do Diário Económico, em Lisboa, respondendo a uma pergunta do director do jornal, o líder democrata-cristão afirmou que “um Governo com apoio maioritário pode ser coligação ou pode ser um acordo parlamentar”.

Para o CDS, integrar esse Governo ou dar-lhe apoio parlamentar depende da “qualidade” da equipa em causa, de ter um “programa realista” e da “força” que os democratas-cristãos tiverem nas urnas para que possam “levar a mudança mais longe”, ganhando peso político nessa solução de entendimento.

Paulo Portas sublinhou que o Presidente da República, Cavaco Silva, exigiu uma solução maioritária ao próximo Governo e que nenhum partido tem demonstrado disponibilidade para fazer parte dessa solução com o actual primeiro-ministro, José Sócrates.

“José Sócrates diz ‘eu é que tenho que ser chamado a formar governo’. Ok, e onde é que tem uma solução maioritária para apresentar ao Presidente da República, que quer um Governo com apoio maioritário? Não tem, manifestamente, não vejo nenhum partido quer fazer uma solução maioritária com José Sócrates”, afirmou.

Para o líder do CDS, os compromissos de reforma a assumir pelo próximo Governo implicarão também mudanças no “sistema partidário”.

“Nós vamos ter que mudar a dívida, a despesa, o desperdício, o sistema fiscal, o sistema laboral, o sistema de justiça, a concorrência. Vamos ter mudar tudo isto e acha que o sistema partidário fica na mesma? É com o mesmo sistema partidário que vamos ter que mudar tudo isto?”, questionou.

O presidente democrata-cristão argumentou ainda que “convém ao PS e PSD parecer que estão empatados” para forçar uma lógica de voto útil, e mostrou-se indisponível para “fazer fretes aos outros”.

“Eu sei que a teoria do empate é falsa, e eles também sabem”, afirmou, considerando “muito pouco humildade relevar certezas antes das pessoas votarem”.

“Pedro Passos Coelho terá dito que se não ficar em primeiro, mesmo que haja uma maioria CDS/PSD, não governa. Eu permito-me sugerir-lhe melhor meditação. Acha possível que havendo uma maioria CDS/PSD alguém diga que não governe? Acima dos interesses partidários está o interesse nacional”, afirmou Paulo Portas.

Numa conferência do Diário Económico, em Lisboa, respondendo a uma pergunta do director do jornal, o líder democrata-cristão afirmou que “um Governo com apoio maioritário pode ser coligação ou pode ser um acordo parlamentar”.

Para o CDS, integrar esse Governo ou dar-lhe apoio parlamentar depende da “qualidade” da equipa em causa, de ter um “programa realista” e da “força” que os democratas-cristãos tiverem nas urnas para que possam “levar a mudança mais longe”, ganhando peso político nessa solução de entendimento.

Paulo Portas sublinhou que o Presidente da República, Cavaco Silva, exigiu uma solução maioritária ao próximo Governo e que nenhum partido tem demonstrado disponibilidade para fazer parte dessa solução com o actual primeiro-ministro, José Sócrates.

“José Sócrates diz ‘eu é que tenho que ser chamado a formar governo’. Ok, e onde é que tem uma solução maioritária para apresentar ao Presidente da República, que quer um Governo com apoio maioritário? Não tem, manifestamente, não vejo nenhum partido quer fazer uma solução maioritária com José Sócrates”, afirmou.

Para o líder do CDS, os compromissos de reforma a assumir pelo próximo Governo implicarão também mudanças no “sistema partidário”.

“Nós vamos ter que mudar a dívida, a despesa, o desperdício, o sistema fiscal, o sistema laboral, o sistema de justiça, a concorrência. Vamos ter mudar tudo isto e acha que o sistema partidário fica na mesma? É com o mesmo sistema partidário que vamos ter que mudar tudo isto?”, questionou.

O presidente democrata-cristão argumentou ainda que “convém ao PS e PSD parecer que estão empatados” para forçar uma lógica de voto útil, e mostrou-se indisponível para “fazer fretes aos outros”.

“Eu sei que a teoria do empate é falsa, e eles também sabem”, afirmou, considerando “muito pouco humildade relevar certezas antes das pessoas votarem”.

marcar artigo