Rapaz que matou pai neonazi estava "cansado" de maus tratos

23-05-2011
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O filho de Jeffrey Hall, o director regional do Movimento Nacional Socialista - um partido neonazi americano -, contou às autoridades de Riverside que a sua casa estava repleta de armas de fogo e de facas e descreveu a facilidade com que encontrou o revólver que utilizou para matar o pai.

A arma do crime foi retirada de um armário e a criança “desceu as escadas com o revólver, apontou-o à orelha do pai enquanto este dormia e matou-o”, escreveu o polícia Greg Rowe de Riverside num relatório citado pelo “Los Angeles Times”. Depois o rapaz “subiu as escadas e escondeu a arma debaixo da cama”.

De acordo com o relatório da polícia, o rapaz era alvo de abusos “diariamente” e o pai batia também à mulher e aos seus outros quatro filhos. Segundo Rowe, a criança estava “cansada de o pai lhe bater a si e à mãe” e, além disso, “pensava que o pai estava a trair a mãe e que teria de escolher viver apenas com um deles”. Rowe adiantou ainda que o jovem “sabia que os pais tinham uma arma e sabiam onde a guardavam.”

Os investigadores descreveram a casa de Hall como suja e cheia de latas de cerveja vazias e com grandes bandeiras nazis espalhadas pelas paredes. A polícia adiantou também que as armas estavam guardadas “sem nenhum sistema de segurança”.

O advogado da criança deverá alegar que o seu cliente, sob custódia judicial e submetido a diferentes avaliações psiquiátricas nos próximos dias, é inocente por “razões de insanidade”.

O rapaz será ouvido novamente em tribunal no dia 22 de Julho.

Jeffrey Hall tinha 32 anos e defendia uma “sociedade branca” e acreditava na “secessão”. Era uma força crescente no movimento, assumidamente racista, homofóbico e anti-semita.

O filho de Jeffrey Hall, o director regional do Movimento Nacional Socialista - um partido neonazi americano -, contou às autoridades de Riverside que a sua casa estava repleta de armas de fogo e de facas e descreveu a facilidade com que encontrou o revólver que utilizou para matar o pai.

A arma do crime foi retirada de um armário e a criança “desceu as escadas com o revólver, apontou-o à orelha do pai enquanto este dormia e matou-o”, escreveu o polícia Greg Rowe de Riverside num relatório citado pelo “Los Angeles Times”. Depois o rapaz “subiu as escadas e escondeu a arma debaixo da cama”.

De acordo com o relatório da polícia, o rapaz era alvo de abusos “diariamente” e o pai batia também à mulher e aos seus outros quatro filhos. Segundo Rowe, a criança estava “cansada de o pai lhe bater a si e à mãe” e, além disso, “pensava que o pai estava a trair a mãe e que teria de escolher viver apenas com um deles”. Rowe adiantou ainda que o jovem “sabia que os pais tinham uma arma e sabiam onde a guardavam.”

Os investigadores descreveram a casa de Hall como suja e cheia de latas de cerveja vazias e com grandes bandeiras nazis espalhadas pelas paredes. A polícia adiantou também que as armas estavam guardadas “sem nenhum sistema de segurança”.

O advogado da criança deverá alegar que o seu cliente, sob custódia judicial e submetido a diferentes avaliações psiquiátricas nos próximos dias, é inocente por “razões de insanidade”.

O rapaz será ouvido novamente em tribunal no dia 22 de Julho.

Jeffrey Hall tinha 32 anos e defendia uma “sociedade branca” e acreditava na “secessão”. Era uma força crescente no movimento, assumidamente racista, homofóbico e anti-semita.

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