Sindicato quer que ERC avalie fusão de secções de economia da Global Notícias

23-05-2011
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Para o Sindicato dos Jornalistas, a fusão entre as duas secções, que produziria conteúdos sobre a área de economia para todo o grupo Global Notícias, da Controlinveste, (para a TSF, para os jornais, para um portal de economia do grupo que terá o nome de Dinheiro Vivo e para um suplemento semanal com o mesmo nome), pode gerar “sérios problemas, quer ao nível editorial e da identidade dos órgãos de informação envolvidos, quer das condições de trabalho dos jornalistas, quer da própria relação de trabalho”, lê-se num comunicado que recorda a extinção das secções de fotografia dos respectivos jornais e a criação de uma empresa responsável pelo serviço fotográfico do grupo.

E acrescentam que a fusão das equipas cria uma situação ambígua em termos de hierarquia, uma vez que os jornalistas em causa ficarão dependentes de vários superiores hierárquicos, referindo também o risco de se perderem os estilos e técnicas próprias de cada equipa que constituem a diversidade informativa de cada projecto.

O Sindicato acusa ainda a Global Notícias de não ter atendido aos apelos e dúvidas dos trabalhadores em causa. “Embora se trate de uma unidade dentro da mesma empresa e não da transferência dos jornalistas abrangidos para uma nova empresa, tal operação carece sempre do acordo prévio entre a GN e os profissionais abrangidos”, lembra o comunicado.

Por isso, concluem, vão avançar com uma participação à ERC sobre o assunto: “O Sindicato vai solicitar à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que aprecie com urgência as consequências da operação em curso para a diversidade e para o pluralismo informativos e que tome as medidas indispensáveis.”

Dinheiro Vivo será coordenado por André Macedo, ex-subdirector do diário i, e arranca a 16 de Junho.

Para o Sindicato dos Jornalistas, a fusão entre as duas secções, que produziria conteúdos sobre a área de economia para todo o grupo Global Notícias, da Controlinveste, (para a TSF, para os jornais, para um portal de economia do grupo que terá o nome de Dinheiro Vivo e para um suplemento semanal com o mesmo nome), pode gerar “sérios problemas, quer ao nível editorial e da identidade dos órgãos de informação envolvidos, quer das condições de trabalho dos jornalistas, quer da própria relação de trabalho”, lê-se num comunicado que recorda a extinção das secções de fotografia dos respectivos jornais e a criação de uma empresa responsável pelo serviço fotográfico do grupo.

E acrescentam que a fusão das equipas cria uma situação ambígua em termos de hierarquia, uma vez que os jornalistas em causa ficarão dependentes de vários superiores hierárquicos, referindo também o risco de se perderem os estilos e técnicas próprias de cada equipa que constituem a diversidade informativa de cada projecto.

O Sindicato acusa ainda a Global Notícias de não ter atendido aos apelos e dúvidas dos trabalhadores em causa. “Embora se trate de uma unidade dentro da mesma empresa e não da transferência dos jornalistas abrangidos para uma nova empresa, tal operação carece sempre do acordo prévio entre a GN e os profissionais abrangidos”, lembra o comunicado.

Por isso, concluem, vão avançar com uma participação à ERC sobre o assunto: “O Sindicato vai solicitar à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que aprecie com urgência as consequências da operação em curso para a diversidade e para o pluralismo informativos e que tome as medidas indispensáveis.”

Dinheiro Vivo será coordenado por André Macedo, ex-subdirector do diário i, e arranca a 16 de Junho.

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