Aluno apresenta queixa contra ISEL por atitude homofóbicas na recepção ao caloiro

23-05-2011
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De acordo com Rita Paulos, da associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros (LGBT) e simpatizantes, o aluno pediu ajuda junto da rede ex-aequo para formalizar a queixa, mas acabou por fazê-lo sozinho.

Em causa estarão situações ocorridas durante a recepção ao caloiro, no arranque do ano lectivo passado, e que o aluno descreveu no formulário para a elaboração do relatório bianual do Observatório da Educação da rede ex-aequo.

“Na recepção ao caloiro/praxes é muito frequente haver cânticos homofóbicos”, refere o aluno de 22 anos - que não revela o nome -, apontando também o uso de insultos e “brincadeiras em que a homossexualidade é bastante humilhada”.

O estudante afirma ainda estas situações “são muitas vezes promovidas por alunos ligados à associação de estudantes e à comissão de praxes”.

Segundo o aluno, “estas situações ocorrem dentro do campus do ISEL” e dá outro exemplo ocorrido durante uma festa académica.

“Na festa do magusto deste ano, a organização começou a passar música romântica e uma pessoa da organização foi ao microfone pedir aos pares para irem dançar. Duas raparigas abraçaram-se e pedem para ir dançar e a pessoa que estava ao microfone disse bem alto: ‘Isto é para pares heterossexuais. Nós cá não queremos cá nada disso’”, conta o estudante.

Rita Paulos, da rede ex-aequo adiantou que a associação já pediu esclarecimentos à Inspecção-geral sobre o ponto de situação da queixa, mas ainda não obteve quaisquer esclarecimentos.

A mesma fonte adiantou que já foi dado conhecimento da queixa à Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).

A Lusa tentou contactar o ISEL e a Inspecção-geral do Ensino Superior, mas não conseguiu obter quaisquer esclarecimentos.

Hoje assinala-se o Dia Mundial de Luta contra a Homofobia e Transfobia.

De acordo com Rita Paulos, da associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros (LGBT) e simpatizantes, o aluno pediu ajuda junto da rede ex-aequo para formalizar a queixa, mas acabou por fazê-lo sozinho.

Em causa estarão situações ocorridas durante a recepção ao caloiro, no arranque do ano lectivo passado, e que o aluno descreveu no formulário para a elaboração do relatório bianual do Observatório da Educação da rede ex-aequo.

“Na recepção ao caloiro/praxes é muito frequente haver cânticos homofóbicos”, refere o aluno de 22 anos - que não revela o nome -, apontando também o uso de insultos e “brincadeiras em que a homossexualidade é bastante humilhada”.

O estudante afirma ainda estas situações “são muitas vezes promovidas por alunos ligados à associação de estudantes e à comissão de praxes”.

Segundo o aluno, “estas situações ocorrem dentro do campus do ISEL” e dá outro exemplo ocorrido durante uma festa académica.

“Na festa do magusto deste ano, a organização começou a passar música romântica e uma pessoa da organização foi ao microfone pedir aos pares para irem dançar. Duas raparigas abraçaram-se e pedem para ir dançar e a pessoa que estava ao microfone disse bem alto: ‘Isto é para pares heterossexuais. Nós cá não queremos cá nada disso’”, conta o estudante.

Rita Paulos, da rede ex-aequo adiantou que a associação já pediu esclarecimentos à Inspecção-geral sobre o ponto de situação da queixa, mas ainda não obteve quaisquer esclarecimentos.

A mesma fonte adiantou que já foi dado conhecimento da queixa à Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).

A Lusa tentou contactar o ISEL e a Inspecção-geral do Ensino Superior, mas não conseguiu obter quaisquer esclarecimentos.

Hoje assinala-se o Dia Mundial de Luta contra a Homofobia e Transfobia.

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