Bento XVI denuncia mercantilização da religião e rejeita ideologias

23-05-2011
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Bento XVI foi conduzido no Papa-móvel ao altar sobre o Marienfeld, campo nos arredores do Colónia, sob o olhar atento dos fiéis, na sua maioria jovens que passaram a noite ao relento e muitos outros que chegaram de manhã para assistir à missa.

A subida do Papa-móvel para o altar foi acompanhada por cantos de milhares de padres prestaram assistência na missa dominical.

Em várias línguas, a homilia versou não só sobre a necessidade de regressar à religião católica como fonte de valores, mas também a um apelo ao fim da exploração comercial da fé.

Hoje, disse Bento XVI, "há um estranho esquecimento de Deus", simultâneo com o sentimento de frustração e insatisfação que levou a uma "nova explosão da religião". Contudo, avisou o Sumo Pontífice, não se deseja desacreditar todas as manifestações do fenómeno. "Pode haver alegria sincera na descoberta", mas "se for levada demasiado longe, a religião torna-se quase um produto de consumo. As pessoas escolhem o que gostam, e algumas são mesmo capazes de lucrar com isso".

"Mas a religião construída numa base «faça vocês mesmo» não pode, no fim das contas, ajudar-nos. Ajudem as pessoas a descobrir a verdadeira estrela que nos aponta o caminho: Jesus Cristo", apelou o Papa.

Bento XVI pediu depois à sua assistência, especialmente aos jovens, que vão regularmente à missa dominical. "Se fizerem o esforço, perceberão que isto é o que dá um verdadeiro enfoque ao vosso tempo livre".

Os organizadores não têm ainda números definitivos de quantos fiéis se encontram no Marienfeld, mas estimaram à Associated Press que, com as chegadas matinais, mais de 800 mil pessoas assistam à missa papal. O Papa saudou o "milhão" de fiéis que via do altar, na missa que conclui uma visita de quatro dias à Alemanha, seu país natal, no âmbito das 20ªs Jornadas Mundiais da Juventude.

Um instrumento tradicional australiano foi usado para acompanhar o Agnus Dei, o que é interpretado por muitos como um sinal de que o próximo Dia Mundial da Juventude terá lugar em Sydney. Espalhados pelo Marienfeld há 15 ecrãs-gigantes para que os fiéis que se encontram mais distantes do altar possam acompanhar a celebração.

Bento XVI foi conduzido no Papa-móvel ao altar sobre o Marienfeld, campo nos arredores do Colónia, sob o olhar atento dos fiéis, na sua maioria jovens que passaram a noite ao relento e muitos outros que chegaram de manhã para assistir à missa.

A subida do Papa-móvel para o altar foi acompanhada por cantos de milhares de padres prestaram assistência na missa dominical.

Em várias línguas, a homilia versou não só sobre a necessidade de regressar à religião católica como fonte de valores, mas também a um apelo ao fim da exploração comercial da fé.

Hoje, disse Bento XVI, "há um estranho esquecimento de Deus", simultâneo com o sentimento de frustração e insatisfação que levou a uma "nova explosão da religião". Contudo, avisou o Sumo Pontífice, não se deseja desacreditar todas as manifestações do fenómeno. "Pode haver alegria sincera na descoberta", mas "se for levada demasiado longe, a religião torna-se quase um produto de consumo. As pessoas escolhem o que gostam, e algumas são mesmo capazes de lucrar com isso".

"Mas a religião construída numa base «faça vocês mesmo» não pode, no fim das contas, ajudar-nos. Ajudem as pessoas a descobrir a verdadeira estrela que nos aponta o caminho: Jesus Cristo", apelou o Papa.

Bento XVI pediu depois à sua assistência, especialmente aos jovens, que vão regularmente à missa dominical. "Se fizerem o esforço, perceberão que isto é o que dá um verdadeiro enfoque ao vosso tempo livre".

Os organizadores não têm ainda números definitivos de quantos fiéis se encontram no Marienfeld, mas estimaram à Associated Press que, com as chegadas matinais, mais de 800 mil pessoas assistam à missa papal. O Papa saudou o "milhão" de fiéis que via do altar, na missa que conclui uma visita de quatro dias à Alemanha, seu país natal, no âmbito das 20ªs Jornadas Mundiais da Juventude.

Um instrumento tradicional australiano foi usado para acompanhar o Agnus Dei, o que é interpretado por muitos como um sinal de que o próximo Dia Mundial da Juventude terá lugar em Sydney. Espalhados pelo Marienfeld há 15 ecrãs-gigantes para que os fiéis que se encontram mais distantes do altar possam acompanhar a celebração.

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