Casmurro: A errata irritante (I)

19-12-2009
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― Olá, Groucho.― Bom dia. Seja bem aparecido!― Obrigado. (Saca do jornal da véspera.) Reparou nisto?― Se reparei… Mas, então…― Não reparou, já entendi. Ora oiça:PS 1 – Numa crónica anterior referi Maria João Guardão como a “mais inteligente e informada jornalista cultural”. Estas fórmulas acabam por ser injustas e reconheço o meu erro de escrita: de Isabel Coutinho a Kattleen Gomes, de Vanessa Rato a Joana Gorjão Henriques, de Ana Marques Gastão a Maria Augusta Silva, de Anabela Mota Ribeiro a Rita Ferro Rodrigues (e são apenas alguns nomes), existem excelentes jornalistas culturais na nossa imprensa. Acho apenas que a Maria João não tem tido suficientes oportunidades para desenvolver o seu trabalho ― e daí a hipérbole.― Isso parece escrito pelo Sr. Prado Coelho.― E é mesmo! Já viu o disparate da errata? Primeiro, elogiou transparentemente a tal Maria João e depois vem dizer que, afinal, é chato tê-la elogiado porque há uma série de outras que têm tanta razão como ela para ser elogiadas e que, portanto, não se deve elogiar uma sem elogiar as outras!― Bem…

― Olá, Groucho.― Bom dia. Seja bem aparecido!― Obrigado. (Saca do jornal da véspera.) Reparou nisto?― Se reparei… Mas, então…― Não reparou, já entendi. Ora oiça:PS 1 – Numa crónica anterior referi Maria João Guardão como a “mais inteligente e informada jornalista cultural”. Estas fórmulas acabam por ser injustas e reconheço o meu erro de escrita: de Isabel Coutinho a Kattleen Gomes, de Vanessa Rato a Joana Gorjão Henriques, de Ana Marques Gastão a Maria Augusta Silva, de Anabela Mota Ribeiro a Rita Ferro Rodrigues (e são apenas alguns nomes), existem excelentes jornalistas culturais na nossa imprensa. Acho apenas que a Maria João não tem tido suficientes oportunidades para desenvolver o seu trabalho ― e daí a hipérbole.― Isso parece escrito pelo Sr. Prado Coelho.― E é mesmo! Já viu o disparate da errata? Primeiro, elogiou transparentemente a tal Maria João e depois vem dizer que, afinal, é chato tê-la elogiado porque há uma série de outras que têm tanta razão como ela para ser elogiadas e que, portanto, não se deve elogiar uma sem elogiar as outras!― Bem…

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