Aumento de vendas na Feira do Livro de Lisboa

26-05-2010
marcar artigo

Não existem números oficiais, mas a 80.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, que terminou domingo, correu bem. A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) fala em "aumento de afluência e de volume de vendas na edição deste ano" em relação ao ano anterior.

Só na Praça Leya, onde se reúnem as várias editoras do grupo, venderam-se mais de 100 mil livros, o que "representa um aumento significativo das vendas comparativamente com o ano passado", disse ao PÚBLICO José Menezes. "Realizaram-se perto de 40 mil transacções, o que nos indica que esse mesmo número de pessoas passou pelo nosso espaço e ali comprou livros", acrescentou. Nas sessões de autógrafos na Praça Leya participaram 137 autores.

Também o grupo Porto Editora registou um aumento de 40 por cento nas vendas, em relação à edição anterior. Este ano a Porto Editora teve pela primeira vez na feira 18 stands de vendas e Luís Sepúlveda, Robert Muchamore, Sveva Casati Modignani e Dorothy Koomson foram os autores que mais livros venderam. "Este aumento é reflexo da crescente aposta na área da ficção e na literatura infanto-juvenil", explicou ao PÚBLICO Ricardo Miguel Costa, do grupo que este ano integrou nos seus pavilhões a Sextante Editora. Uma iniciativa que permitia aos jovens leitores tirar fotografias com a mascote do Panda foi um sucesso. "As crianças tiveram mais visibilidade na feira", disse ao PÚBLICO o director da feira, Eduardo Boavida. Também funcionou bem a Hora H, em que os livros que não eram abrangidos pelo preço fixo podiam ter descontos de 50 por cento. "Começou com grande desconfiança de toda a gente, mas foi um dos grandes sucessos." A maior parte dos editores, desde os mais pequenos aos grandes grupos, concorda com o director, embora para a Porto Editora a iniciativa não se tenha traduzido num aumento significativo de vendas. O contrário aconteceu na Tinta da China, onde Bárbara Bulhosa conseguiu "escoar stocks de livros que já não se encontram nas livrarias". E apesar de este ano a Tinta da China não ter tido no seu pavilhão as obras da editora britânica Penguin (passaram para o pavilhão da Fnac), conseguiu vender mais do que no ano passado. "Foi excelente", diz a editora, para quem o grande sucesso de vendas na feira foi a colecção de viagens.

Polémicas também houve. Por causa do prolongamento da feira e dos horários. "Esta semana - a do prolongamento da feira - foi mais fraca. Notou-se uma quebra de vendas em relação à anterior", disse ao PÚBLICO Bárbara Bulhosa. A mesma opinião tem Luís Oliveira, da Antígona, que também teve vendas superiores às do ano passado, mas notou que esta semana a feira "estava deserta até às 18h". No entanto, para o grupo Leya, a decisão de prolongar a feira por mais uma semana "revelou-se benéfica". Para o ano há mais.

Não existem números oficiais, mas a 80.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, que terminou domingo, correu bem. A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) fala em "aumento de afluência e de volume de vendas na edição deste ano" em relação ao ano anterior.

Só na Praça Leya, onde se reúnem as várias editoras do grupo, venderam-se mais de 100 mil livros, o que "representa um aumento significativo das vendas comparativamente com o ano passado", disse ao PÚBLICO José Menezes. "Realizaram-se perto de 40 mil transacções, o que nos indica que esse mesmo número de pessoas passou pelo nosso espaço e ali comprou livros", acrescentou. Nas sessões de autógrafos na Praça Leya participaram 137 autores.

Também o grupo Porto Editora registou um aumento de 40 por cento nas vendas, em relação à edição anterior. Este ano a Porto Editora teve pela primeira vez na feira 18 stands de vendas e Luís Sepúlveda, Robert Muchamore, Sveva Casati Modignani e Dorothy Koomson foram os autores que mais livros venderam. "Este aumento é reflexo da crescente aposta na área da ficção e na literatura infanto-juvenil", explicou ao PÚBLICO Ricardo Miguel Costa, do grupo que este ano integrou nos seus pavilhões a Sextante Editora. Uma iniciativa que permitia aos jovens leitores tirar fotografias com a mascote do Panda foi um sucesso. "As crianças tiveram mais visibilidade na feira", disse ao PÚBLICO o director da feira, Eduardo Boavida. Também funcionou bem a Hora H, em que os livros que não eram abrangidos pelo preço fixo podiam ter descontos de 50 por cento. "Começou com grande desconfiança de toda a gente, mas foi um dos grandes sucessos." A maior parte dos editores, desde os mais pequenos aos grandes grupos, concorda com o director, embora para a Porto Editora a iniciativa não se tenha traduzido num aumento significativo de vendas. O contrário aconteceu na Tinta da China, onde Bárbara Bulhosa conseguiu "escoar stocks de livros que já não se encontram nas livrarias". E apesar de este ano a Tinta da China não ter tido no seu pavilhão as obras da editora britânica Penguin (passaram para o pavilhão da Fnac), conseguiu vender mais do que no ano passado. "Foi excelente", diz a editora, para quem o grande sucesso de vendas na feira foi a colecção de viagens.

Polémicas também houve. Por causa do prolongamento da feira e dos horários. "Esta semana - a do prolongamento da feira - foi mais fraca. Notou-se uma quebra de vendas em relação à anterior", disse ao PÚBLICO Bárbara Bulhosa. A mesma opinião tem Luís Oliveira, da Antígona, que também teve vendas superiores às do ano passado, mas notou que esta semana a feira "estava deserta até às 18h". No entanto, para o grupo Leya, a decisão de prolongar a feira por mais uma semana "revelou-se benéfica". Para o ano há mais.

marcar artigo