Democracia em Portugal?: Capitulo 11

03-08-2010
marcar artigo


Irei seguidamente explicar as minhas ideias acerca do que penso ser um sistema válido para uma monarquia moderna que satisfaça a todos os cidadãos, poderei escandalizar monárquicos e republicanos ou poderei passar a mensagem de que existe um meio-termo onde podemos obter as vantagens dos dois sistemas e eliminar as desvantagens dos mesmos.O Rei deve ser alguém que tenha qualidades acima da média dos cidadãos, quando falo de qualidades falo de inteligência, força, coragem e acima de tudo muita sabedoria e muita liberdade e independência. Não é admissível nem cabe na cabeça de ninguém que um pateta qualquer, cujas características anímicas e intelectuais não dão para nada, possa chegar a chefe de estado só por um acaso ser fruto de um espermatozóide real e de ter nascido no tal berço de ouro ou dourado… Se nos capítulos anteriores nos levantámos precisamente contra essas desigualdades de acesso ao poder, não poderíamos aceitar na chefia de estado precisamente um exemplo contrário à liberdade e oportunidade de cada um.O sistema republicano não serve, porque como já se sabe um presidente nunca pode representar a totalidade da nação, veja-se o que se passou em eleições recentes trinta e tal por cento de abstenções e 50% de votos significam que o novo presidente tem o apoio de cerca de 30% da população 70% da população não se revê ou por indiferença ou por oposição no candidato vencedor. Depois existem as questões dos apoios, quem paga as campanhas e a quem ficam a dever os eleitos? Quais os custos que tal tem para o povo?Então como encontrar uma solução viável, justa e democrática que dê à nação o melhor e mais bem preparado chefe de estado.Numa primeira etapa seria Rei quem conseguir implantar a monarquia, aos 70 anos de idade como limite o Rei tem de passar o cargo a outro. Para a escolha do novo Rei quando o velho Rei tiver 50 anos deve dar-se inicio a uma selecção no seio da sociedade, abre-se uma espécie de concurso com a participação de toda a sociedade, os candidatos deverão ter entre 20-25 anos, são analisados os currículos e as actividades extra curriculares porque cada um se interessa. Em duas ou três etapas são seleccionados 20 finalistas, que tenham os melhores perfis para as futuras funções.Estes 20 finalistas serão submetidos a um “ curso de Rei” onde terão de aprender desde etiqueta, protocolo, línguas, história portuguesa e universal, diplomacia, devem ter contacto com a realidade da vida nomeadamente através de acções de voluntariado em ONGS, devem ter noções e prática de agricultura, pescas, contactar com a indústria, cultura popular portuguesa, etc.Devem fazer recruta nos 3 ramos das forças armadas, este curso terá uma duração de cerca de 10-15 anos. Durante este tempo as actividades, capacidade e voluntarismo de cada candidato serão acompanhadas de perto pela sociedade através dos meios de comunicação social e dos próprios contactos que estes candidatos irão tendo com a sociedade.No final deste curso serão seleccionados (entre classificações obtidas e votação popular) 10 entre os melhores destes 20, estes 10 passarão a partir desse momento a denominarem-se príncipes e dada a sua preparação estarão aptos a agir como príncipes, os restantes 10 ocuparão cargos de embaixadores em países cujas relações sejam de especial importância para o país.Os 10 que passam à fase seguinte, agora denominados príncipes servirão durante 5-10 anos a pátria nomeadamente representando o Rei em eventos, promoção do país lá fora, etc.Aos 70 anos o Rei irá para a “reforma” ficando membro do conselho de estado. Nesta altura o novo Rei estará com 40-45 anos e 20 de prática e formação politica, com maturidade para assumir o cargo. Será Rei 25 a 30 anosO novo rei será eleito em sufrágio universal entre os 10 candidatos finalistas. Os outros príncipes serão a reserva da nação que substituirão o Rei em caso de necessidade por ordem decrescente relativamente aos resultados do sufrágio universal e farão parte de um órgão consultivo do Rei. Tal como o Rei serão príncipes até aos 70 anos e tal como este na reforma passam a conselheiros de estado.Se por algum acaso o Rei escolhido não servir poderá ser feita uma petição nacional com 5% das assinaturas dos eleitores inscritos e ser destituído por referendo do cargo sucedendo-lhe o príncipe com a melhor classificação seguinte. Em caso de morte ou doença prolongada a substituição do Rei é automática tendo apenas de ser confirmada pelas cortes.Este sistema garantirá que teremos a participação popular na escolha do soberano, independência do mesmo em relação a grupos de interesse ou pressão e os melhores e mais capacitados à frente e como exemplo para o país.Nos momentos de transição dissipa-se a ansiedade pois este sistema é um garante de estabilidade e continuidade.É preciso que nunca se esqueça que o Rei é um funcionário especial pago por toda a nação. A esta deve servir com lealdade e dedicação, a nação prepara o Rei e este paga dando o seu melhor à nação.Quando falo em Rei, pode ser rainha, se for bonita e corresponder às exigências atrás referidas tanto melhor!Como já havia dito resolvi chamar a este trabalho “manual de contra revolução democrática” tudo o que aqui apresento é exequível e pode representar uma potente lubrificação na alma portuguesa de forma a deixar-mos emergir os verdadeiros e potencias lideres pelas suas reais qualidades e não como agora acontece que chegam aos lugares cimeiros os indivíduos que não sabem nem tem qualidades para fazer mais nada e que por esse motivo se encostam à politica, salvo uma ou outra excepção obviamente!Nos próximos capítulos irei apresentar sector a sector algumas das minhas ideias que penso que podem contribuir para um Portugal melhor e mais feliz!


Irei seguidamente explicar as minhas ideias acerca do que penso ser um sistema válido para uma monarquia moderna que satisfaça a todos os cidadãos, poderei escandalizar monárquicos e republicanos ou poderei passar a mensagem de que existe um meio-termo onde podemos obter as vantagens dos dois sistemas e eliminar as desvantagens dos mesmos.O Rei deve ser alguém que tenha qualidades acima da média dos cidadãos, quando falo de qualidades falo de inteligência, força, coragem e acima de tudo muita sabedoria e muita liberdade e independência. Não é admissível nem cabe na cabeça de ninguém que um pateta qualquer, cujas características anímicas e intelectuais não dão para nada, possa chegar a chefe de estado só por um acaso ser fruto de um espermatozóide real e de ter nascido no tal berço de ouro ou dourado… Se nos capítulos anteriores nos levantámos precisamente contra essas desigualdades de acesso ao poder, não poderíamos aceitar na chefia de estado precisamente um exemplo contrário à liberdade e oportunidade de cada um.O sistema republicano não serve, porque como já se sabe um presidente nunca pode representar a totalidade da nação, veja-se o que se passou em eleições recentes trinta e tal por cento de abstenções e 50% de votos significam que o novo presidente tem o apoio de cerca de 30% da população 70% da população não se revê ou por indiferença ou por oposição no candidato vencedor. Depois existem as questões dos apoios, quem paga as campanhas e a quem ficam a dever os eleitos? Quais os custos que tal tem para o povo?Então como encontrar uma solução viável, justa e democrática que dê à nação o melhor e mais bem preparado chefe de estado.Numa primeira etapa seria Rei quem conseguir implantar a monarquia, aos 70 anos de idade como limite o Rei tem de passar o cargo a outro. Para a escolha do novo Rei quando o velho Rei tiver 50 anos deve dar-se inicio a uma selecção no seio da sociedade, abre-se uma espécie de concurso com a participação de toda a sociedade, os candidatos deverão ter entre 20-25 anos, são analisados os currículos e as actividades extra curriculares porque cada um se interessa. Em duas ou três etapas são seleccionados 20 finalistas, que tenham os melhores perfis para as futuras funções.Estes 20 finalistas serão submetidos a um “ curso de Rei” onde terão de aprender desde etiqueta, protocolo, línguas, história portuguesa e universal, diplomacia, devem ter contacto com a realidade da vida nomeadamente através de acções de voluntariado em ONGS, devem ter noções e prática de agricultura, pescas, contactar com a indústria, cultura popular portuguesa, etc.Devem fazer recruta nos 3 ramos das forças armadas, este curso terá uma duração de cerca de 10-15 anos. Durante este tempo as actividades, capacidade e voluntarismo de cada candidato serão acompanhadas de perto pela sociedade através dos meios de comunicação social e dos próprios contactos que estes candidatos irão tendo com a sociedade.No final deste curso serão seleccionados (entre classificações obtidas e votação popular) 10 entre os melhores destes 20, estes 10 passarão a partir desse momento a denominarem-se príncipes e dada a sua preparação estarão aptos a agir como príncipes, os restantes 10 ocuparão cargos de embaixadores em países cujas relações sejam de especial importância para o país.Os 10 que passam à fase seguinte, agora denominados príncipes servirão durante 5-10 anos a pátria nomeadamente representando o Rei em eventos, promoção do país lá fora, etc.Aos 70 anos o Rei irá para a “reforma” ficando membro do conselho de estado. Nesta altura o novo Rei estará com 40-45 anos e 20 de prática e formação politica, com maturidade para assumir o cargo. Será Rei 25 a 30 anosO novo rei será eleito em sufrágio universal entre os 10 candidatos finalistas. Os outros príncipes serão a reserva da nação que substituirão o Rei em caso de necessidade por ordem decrescente relativamente aos resultados do sufrágio universal e farão parte de um órgão consultivo do Rei. Tal como o Rei serão príncipes até aos 70 anos e tal como este na reforma passam a conselheiros de estado.Se por algum acaso o Rei escolhido não servir poderá ser feita uma petição nacional com 5% das assinaturas dos eleitores inscritos e ser destituído por referendo do cargo sucedendo-lhe o príncipe com a melhor classificação seguinte. Em caso de morte ou doença prolongada a substituição do Rei é automática tendo apenas de ser confirmada pelas cortes.Este sistema garantirá que teremos a participação popular na escolha do soberano, independência do mesmo em relação a grupos de interesse ou pressão e os melhores e mais capacitados à frente e como exemplo para o país.Nos momentos de transição dissipa-se a ansiedade pois este sistema é um garante de estabilidade e continuidade.É preciso que nunca se esqueça que o Rei é um funcionário especial pago por toda a nação. A esta deve servir com lealdade e dedicação, a nação prepara o Rei e este paga dando o seu melhor à nação.Quando falo em Rei, pode ser rainha, se for bonita e corresponder às exigências atrás referidas tanto melhor!Como já havia dito resolvi chamar a este trabalho “manual de contra revolução democrática” tudo o que aqui apresento é exequível e pode representar uma potente lubrificação na alma portuguesa de forma a deixar-mos emergir os verdadeiros e potencias lideres pelas suas reais qualidades e não como agora acontece que chegam aos lugares cimeiros os indivíduos que não sabem nem tem qualidades para fazer mais nada e que por esse motivo se encostam à politica, salvo uma ou outra excepção obviamente!Nos próximos capítulos irei apresentar sector a sector algumas das minhas ideias que penso que podem contribuir para um Portugal melhor e mais feliz!

marcar artigo