Alhos Vedros ao Poder !: As Bocas do Lobo

31-05-2010
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«Portanto aí a grande perspectiva e para nós a tónica mais forte foi desenvolvermos um pensamento que é este, se nós por via das opções de estratégia do município vamos mexer num solo urbano, então vamos acautelar que o interesse público seja beneficiado e é quando iniciamos um processo com os protocolos, ou seja, se eu agarro em determinada parte do solo e estou a perspectivar que lhe vou dar um potencial urbanisticamente, antes de o fazer procuramos colocar em protocolos mais valias para o interesse público, e é aí que surgem os protocolos com a IMOMOITA, Pires da Costa, Abílio Lagos, ou seja potenciando antes porque à posteriori quando o solo estivesse alterado, ou seja, já tivesse com características urbanas ninguém iria dizer ao proprietário agora vamos lá ver as mais valias que vêm trazer para o interesse público, para o município, antes de o fazer, quando está em vias de se fazer é que se desenvolveu. Parece-me que a nota que anda por aí é muito em volta disto, agora é um processo natural, onde há intervenients privados, proprietários de parcelas de terreno que adquiridas ou não durante o processo de revisão do Plano Director, não ligo a esses pormenores, a minha preocupação não é essa, a minha preocupação é que há objectivos estratégicos (...).» (Já se passou a metade da entrevista, ufa...)Ora bem.Perante isto há uma hipótese de conclusão óbvia: João Lobo confessa que negociou as desanexações com operadores privados previamente a fazê-las. Se isso é natural? Os terramotos também são e não é por isso que são desejáveis.Um outra hipótese se coloca: João Lobo amite implicitamente qu só mandou fazer desanexações "políticas" quando isso revelou interesse que ele afirma terem sido "mais valias" para o município. Permito-me duvidar e acrescento que a assim ser, o processo passou por uma espécie de pressão ou mesmo "chantagem" com os proprietários: ou fazes o que eu quero ou não te desanexo as terras.Mas a verdade é que essas terras, em alguns casos, mudaram de mãos em virtude desse processo e na Conservatória há documentos que o provam.Se isso é um pormenor?JLobo deve estar a brincar!Não sabe disso?Mas então não foi o vereador com o pelouro do Urbanismo em parte deste processo e não foi depois Presidente?Ele não se interessa por isso?Por essas questões "menores"?Mas então explique-nos lá: se espera desanexar um terreno negociou com os seus proprietários de então ou não?Se o fez, não notou que ao longo do processo eles mudaram?Ou será que desde o início negociou com aqueles que vieram a ser os proprietários desejados das tais propriedades?E percebe-se que afinal não existe visão estratégica, apenas arranjinhos.


«Portanto aí a grande perspectiva e para nós a tónica mais forte foi desenvolvermos um pensamento que é este, se nós por via das opções de estratégia do município vamos mexer num solo urbano, então vamos acautelar que o interesse público seja beneficiado e é quando iniciamos um processo com os protocolos, ou seja, se eu agarro em determinada parte do solo e estou a perspectivar que lhe vou dar um potencial urbanisticamente, antes de o fazer procuramos colocar em protocolos mais valias para o interesse público, e é aí que surgem os protocolos com a IMOMOITA, Pires da Costa, Abílio Lagos, ou seja potenciando antes porque à posteriori quando o solo estivesse alterado, ou seja, já tivesse com características urbanas ninguém iria dizer ao proprietário agora vamos lá ver as mais valias que vêm trazer para o interesse público, para o município, antes de o fazer, quando está em vias de se fazer é que se desenvolveu. Parece-me que a nota que anda por aí é muito em volta disto, agora é um processo natural, onde há intervenients privados, proprietários de parcelas de terreno que adquiridas ou não durante o processo de revisão do Plano Director, não ligo a esses pormenores, a minha preocupação não é essa, a minha preocupação é que há objectivos estratégicos (...).» (Já se passou a metade da entrevista, ufa...)Ora bem.Perante isto há uma hipótese de conclusão óbvia: João Lobo confessa que negociou as desanexações com operadores privados previamente a fazê-las. Se isso é natural? Os terramotos também são e não é por isso que são desejáveis.Um outra hipótese se coloca: João Lobo amite implicitamente qu só mandou fazer desanexações "políticas" quando isso revelou interesse que ele afirma terem sido "mais valias" para o município. Permito-me duvidar e acrescento que a assim ser, o processo passou por uma espécie de pressão ou mesmo "chantagem" com os proprietários: ou fazes o que eu quero ou não te desanexo as terras.Mas a verdade é que essas terras, em alguns casos, mudaram de mãos em virtude desse processo e na Conservatória há documentos que o provam.Se isso é um pormenor?JLobo deve estar a brincar!Não sabe disso?Mas então não foi o vereador com o pelouro do Urbanismo em parte deste processo e não foi depois Presidente?Ele não se interessa por isso?Por essas questões "menores"?Mas então explique-nos lá: se espera desanexar um terreno negociou com os seus proprietários de então ou não?Se o fez, não notou que ao longo do processo eles mudaram?Ou será que desde o início negociou com aqueles que vieram a ser os proprietários desejados das tais propriedades?E percebe-se que afinal não existe visão estratégica, apenas arranjinhos.

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