Comecemos pela identificação das motivaçõs e das duas formas de relação entre os indivíduos políticos e a vida política:.«Há duas maneiras de fazer política. Ou bem que se vive “para” a política, ou bem se vive “da” política. Esta oposição não tem nada de exclusivo. (...) Aquele que vive “para” a política faz dela no sentido mais profundo do termo, o “objectivo da sua vida”, seja porque encontra um meio de prazer na simples posse do poder, seja porque esta actividade lhe permite encontrar o seu equilíbrio interno e exprimir o seu valor pessoal colocando-se ao serviço de uma “causa” que dá um sentido à sua vida. É neste sentido profundo que todo mo homem sério que vive para uma causa, também vive dela.» (pp. 34-35)
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Comecemos pela identificação das motivaçõs e das duas formas de relação entre os indivíduos políticos e a vida política:.«Há duas maneiras de fazer política. Ou bem que se vive “para” a política, ou bem se vive “da” política. Esta oposição não tem nada de exclusivo. (...) Aquele que vive “para” a política faz dela no sentido mais profundo do termo, o “objectivo da sua vida”, seja porque encontra um meio de prazer na simples posse do poder, seja porque esta actividade lhe permite encontrar o seu equilíbrio interno e exprimir o seu valor pessoal colocando-se ao serviço de uma “causa” que dá um sentido à sua vida. É neste sentido profundo que todo mo homem sério que vive para uma causa, também vive dela.» (pp. 34-35)