Entre os signatários desta petição, segundo os autores do texto, estão nomes como os investigadores José Mattoso e Manuel Villaverde Cabral, o jornalista Carlos Pinto Coelho, a aCtriz e deputada Inês de Medeiros, realizadores como João Mário Grilo, Manuel Mozos, António Ferreira e actores como Rui Morisson e Ivo Canelas.
Segundo os autores deste pedido dirigido ao ministro dos Assuntos Parlamentares e à direção da RTP2, este canal passa, atualmente, dois filmes ao sábado à noite e o magazine Onda-Curta, na madrugada de segunda feira, quando, no início da década, passava um filme todos os dias da semana e mais outro ao sábado.
Ao longo dos anos, acrescentam, “tem-se assistido a um progressivo desinvestimento da estação na programação cinematográfica, consubstanciada não apenas na pequena quantidade de obras exibidas como na repetição regular dos filmes mostrados, alguns dos quais são novamente exibidos passado algum tempo, quer na mesma rubrica quer na madrugada da RTP1”.
Na opinião dos subscritores a falta de oferta de cinema na RTP “espelha a falta generalizada de exibição cinematográfica nos restantes canais televisivos, bem como a desresponsabilização da televisão face ao que exibe”.
A função da televisão, escrevem os autores da petição, não deve ser “a imitação das (más) práticas dos restantes canais, antes o combate à programação com base no maior denominador comum e o estabelecimento de uma alternativa criteriosa que beneficie os espectadores e que lhes possibilite não apenas programação de qualidade como hipóteses de reflexão sobre os conteúdos disponíveis”.
Além disso, adiantam, existem pressupostos legalmente consignados ao serviço público de televisão na Lei da Televisão que não são cumpridos no que concerne ao cinema, nomeadamente o artigo 54º.
Os signatários defendem que há espaço para mais e melhor do que tem sido feito nos últimos anos pela RTP2 e explicam que se dirigem ao segundo canal da televisão pública não apenas devido às suas obrigações constitucionais como pelo exemplo que a estação deu ainda não há muito tempo.
“Muita da geração hoje entre os 25 e os 35 anos aprendeu a ver filmes não apenas com as rubricas supra citadas mas também com a saudosa rubrica “5 Noites 5 Filmes”, espaço essencial da cinefilia nacional nos anos 90 e início desta década”, escrevem.
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Entre os signatários desta petição, segundo os autores do texto, estão nomes como os investigadores José Mattoso e Manuel Villaverde Cabral, o jornalista Carlos Pinto Coelho, a aCtriz e deputada Inês de Medeiros, realizadores como João Mário Grilo, Manuel Mozos, António Ferreira e actores como Rui Morisson e Ivo Canelas.
Segundo os autores deste pedido dirigido ao ministro dos Assuntos Parlamentares e à direção da RTP2, este canal passa, atualmente, dois filmes ao sábado à noite e o magazine Onda-Curta, na madrugada de segunda feira, quando, no início da década, passava um filme todos os dias da semana e mais outro ao sábado.
Ao longo dos anos, acrescentam, “tem-se assistido a um progressivo desinvestimento da estação na programação cinematográfica, consubstanciada não apenas na pequena quantidade de obras exibidas como na repetição regular dos filmes mostrados, alguns dos quais são novamente exibidos passado algum tempo, quer na mesma rubrica quer na madrugada da RTP1”.
Na opinião dos subscritores a falta de oferta de cinema na RTP “espelha a falta generalizada de exibição cinematográfica nos restantes canais televisivos, bem como a desresponsabilização da televisão face ao que exibe”.
A função da televisão, escrevem os autores da petição, não deve ser “a imitação das (más) práticas dos restantes canais, antes o combate à programação com base no maior denominador comum e o estabelecimento de uma alternativa criteriosa que beneficie os espectadores e que lhes possibilite não apenas programação de qualidade como hipóteses de reflexão sobre os conteúdos disponíveis”.
Além disso, adiantam, existem pressupostos legalmente consignados ao serviço público de televisão na Lei da Televisão que não são cumpridos no que concerne ao cinema, nomeadamente o artigo 54º.
Os signatários defendem que há espaço para mais e melhor do que tem sido feito nos últimos anos pela RTP2 e explicam que se dirigem ao segundo canal da televisão pública não apenas devido às suas obrigações constitucionais como pelo exemplo que a estação deu ainda não há muito tempo.
“Muita da geração hoje entre os 25 e os 35 anos aprendeu a ver filmes não apenas com as rubricas supra citadas mas também com a saudosa rubrica “5 Noites 5 Filmes”, espaço essencial da cinefilia nacional nos anos 90 e início desta década”, escrevem.