Santo António nega críticas do PCP ao seu "subfinanciamento"

01-04-2010
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PCP considera financiamento do Hospital de Santo António "absolutamente insuficiente" face ao volume de obras, mas administração nega

a O deputado comunista Honório Novo afirmou ontem, em conferência de imprensa, após uma reunião com a administração do Centro Hospitalar do Porto, que o reforço estatutário de 14,2 milhões de euros para o Hospital de Santo António é "absolutamente insuficiente" face ao volume de obras em execução e em carteira. Questionado pelo PÚBLICO, o presidente do conselho de administração do hospital, Pedro Esteves, nega o "subfinanciamento" e defende que o "desenvolvimento das obras não está comprometido" e que o reforço é um "entre outros que têm sido feitos". No entanto, admite que "em nenhum lado há dinheiro para tudo" e que as prioridades das obras têm que ser avaliadas.

Pedro Esteves confirmou que o conjunto de cinco obras previstas para a requalificação do Hospital de Santo António estará concluído em Setembro, as mais importantes das quais vão incidir no centro integral de cirurgia ambulatória, na unidade de transplantação, na unidade intermédia médica e na melhoria da funcionalidade das urgências.

O presidente do conselho de administração negou que as obras de reconversão das capacidades hoteleiras de vários serviços do hospital tivessem sido adiadas por questões financeiras, como afirmado pelo deputado comunista. Pedro Esteves explicou que o adiamento se deve a "questões que têm a ver com o centro materno-infantil", projecto que aguarda parecer da Câmara do Porto, porque as duas obras estão "associadas".

Relativamente aos problemas no atendimento nas urgências da unidade hospitalar, o deputado disse que "é reconhecido que houve um problema", por razões que incluem o aumento dos casos de gripe A, as obras em curso e a nova referenciação dos utentes de Gondomar para este hospital, mas que a "situação está ultrapassada". A administração do hospital confirmou esta condição, comentando que "foi uma situação pontual" que coincidiu com uma época de "sobreprocura", relacionada com a gripe A, que também atingiu outras unidades hospitalares. Pedro Esteves acrescentou que o número de atendimentos dos primeiros três meses deste ano foi inferior ao do período homólogo de 2009.

O PCP, no que se refere à nova referenciação dos utentes gondomarenses para o Hospital de Santo António, em vez de para o São João, afirma que não existe nenhuma falha na capacidade de resposta por parte da unidade hospitalar. O problema, dizem os comunistas, reside no aumento dos tempos de trajecto dos utentes, principalmente para os residentes em Baguim do Monte e Rio Tinto, geograficamente mais próximos do Hospital de São João. O PCP insiste na necessidade de readaptar as carreiras da STCP e afirma que, caso isto não seja possível, a Administração Regional de Saúde terá que rever a situação dos utentes.

PCP considera financiamento do Hospital de Santo António "absolutamente insuficiente" face ao volume de obras, mas administração nega

a O deputado comunista Honório Novo afirmou ontem, em conferência de imprensa, após uma reunião com a administração do Centro Hospitalar do Porto, que o reforço estatutário de 14,2 milhões de euros para o Hospital de Santo António é "absolutamente insuficiente" face ao volume de obras em execução e em carteira. Questionado pelo PÚBLICO, o presidente do conselho de administração do hospital, Pedro Esteves, nega o "subfinanciamento" e defende que o "desenvolvimento das obras não está comprometido" e que o reforço é um "entre outros que têm sido feitos". No entanto, admite que "em nenhum lado há dinheiro para tudo" e que as prioridades das obras têm que ser avaliadas.

Pedro Esteves confirmou que o conjunto de cinco obras previstas para a requalificação do Hospital de Santo António estará concluído em Setembro, as mais importantes das quais vão incidir no centro integral de cirurgia ambulatória, na unidade de transplantação, na unidade intermédia médica e na melhoria da funcionalidade das urgências.

O presidente do conselho de administração negou que as obras de reconversão das capacidades hoteleiras de vários serviços do hospital tivessem sido adiadas por questões financeiras, como afirmado pelo deputado comunista. Pedro Esteves explicou que o adiamento se deve a "questões que têm a ver com o centro materno-infantil", projecto que aguarda parecer da Câmara do Porto, porque as duas obras estão "associadas".

Relativamente aos problemas no atendimento nas urgências da unidade hospitalar, o deputado disse que "é reconhecido que houve um problema", por razões que incluem o aumento dos casos de gripe A, as obras em curso e a nova referenciação dos utentes de Gondomar para este hospital, mas que a "situação está ultrapassada". A administração do hospital confirmou esta condição, comentando que "foi uma situação pontual" que coincidiu com uma época de "sobreprocura", relacionada com a gripe A, que também atingiu outras unidades hospitalares. Pedro Esteves acrescentou que o número de atendimentos dos primeiros três meses deste ano foi inferior ao do período homólogo de 2009.

O PCP, no que se refere à nova referenciação dos utentes gondomarenses para o Hospital de Santo António, em vez de para o São João, afirma que não existe nenhuma falha na capacidade de resposta por parte da unidade hospitalar. O problema, dizem os comunistas, reside no aumento dos tempos de trajecto dos utentes, principalmente para os residentes em Baguim do Monte e Rio Tinto, geograficamente mais próximos do Hospital de São João. O PCP insiste na necessidade de readaptar as carreiras da STCP e afirma que, caso isto não seja possível, a Administração Regional de Saúde terá que rever a situação dos utentes.

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