Esmaltes e Jóias

28-05-2010
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INÊS, OUTRA VEZ. Se bem entendi, Inês de Medeiros fez um favor ao país ao candidatar-se a deputada, e o país não foi suficientemente grato ao elegê-la. É isto o que se depreende do que disse o líder parlamentar do PS, que hoje deu à estampa, no Público, um texto de «solidariedade» para com a colega. Há, contudo, um pequeno senão: Francisco Assis escreveu que o Parlamento não «concedeu qualquer tratamento excepcional» a Inês de Medeiros, mas os factos indicam precisamente o contrário. Que se saiba, havia uma lacuna legal, obrigando o presidente da AR a pedir um parecer jurídico e a decidir com base nele. Houve, portanto, tratamento de excepção, e o tratamento de excepção beneficiou a deputada. Por razões inatacáveis do ponto de vista formal, tudo indica, mas difíceis de digerir no plano dos princípios.


INÊS, OUTRA VEZ. Se bem entendi, Inês de Medeiros fez um favor ao país ao candidatar-se a deputada, e o país não foi suficientemente grato ao elegê-la. É isto o que se depreende do que disse o líder parlamentar do PS, que hoje deu à estampa, no Público, um texto de «solidariedade» para com a colega. Há, contudo, um pequeno senão: Francisco Assis escreveu que o Parlamento não «concedeu qualquer tratamento excepcional» a Inês de Medeiros, mas os factos indicam precisamente o contrário. Que se saiba, havia uma lacuna legal, obrigando o presidente da AR a pedir um parecer jurídico e a decidir com base nele. Houve, portanto, tratamento de excepção, e o tratamento de excepção beneficiou a deputada. Por razões inatacáveis do ponto de vista formal, tudo indica, mas difíceis de digerir no plano dos princípios.

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