Sol

11-08-2010
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Polémica até ao fim: o caso das viagens de Inês de Medeiros dividiu hoje o Conselho de Administração da Assembleia da República. O presidente, o socialista José Lello, teve de usar o voto de qualidade para desempatar

O caso das viagens da deputada Inês de Medeiros, eleita nas listas do PS por Lisboa, mas residente em Paris, dividiu hoje o Conselho de Administração (CA) do Parlamento.

Os representantes dos vários partidos votaram o parecer do auditor jurídico da Assembleia - um documento que defende o pagamento de uma viagem semanal à deputada, para se deslocar a casa, na capital francesa – mas a votação termino empatada. Isto porque o PSD (81 deputados) e o Bloco de Esquerda (16 deputados) votaram contra o parecer, enquanto o PS (97 deputados) se manifestou favorável e o CDS optou pela abstenção.

Com o PE e o PCP ausentes, sociais-democratas e bloquistas totalizavam 97 votos contra, exactamente o mesmo número de parlamentares socialistas. Consultado o regimento da Assembleia da República, o Conselho de Administração concluiu então que o presidente tem direito a voto de qualidade, pelo que o socialista José Lello desempatou a votação, que resultou assim num parecer favorável ao pagamento das viagens à deputada.

A posição do CA será agora transmitida ao presidente da Assembleia da República. No ofício que acompanhou o envio do parecer do auditor jurídico para o Conselho de Administração, Jaime Gama deu já acolhimento à tese de que a deputada Inês de Medeiros tem direito ao pagamentode uma deslocação semanal a Paris.

susete.francisco@sol.pt

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Os representantes dos vários partidos votaram o parecer do auditor jurídico da Assembleia - um documento que defende o pagamento de uma viagem semanal à deputada, para se deslocar a casa, na capital francesa – mas a votação termino empatada. Isto porque o PSD (81 deputados) e o Bloco de Esquerda (16 deputados) votaram contra o parecer, enquanto o PS (97 deputados) se manifestou favorável e o CDS optou pela abstenção.

Com o PE e o PCP ausentes, sociais-democratas e bloquistas totalizavam 97 votos contra, exactamente o mesmo número de parlamentares socialistas. Consultado o regimento da Assembleia da República, o Conselho de Administração concluiu então que o presidente tem direito a voto de qualidade, pelo que o socialista José Lello desempatou a votação, que resultou assim num parecer favorável ao pagamento das viagens à deputada.

A posição do CA será agora transmitida ao presidente da Assembleia da República. No ofício que acompanhou o envio do parecer do auditor jurídico para o Conselho de Administração, Jaime Gama deu já acolhimento à tese de que a deputada Inês de Medeiros tem direito ao pagamentode uma deslocação semanal a Paris.

susete.francisco@sol.pt

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