Na missiva enviada ao presidente da Assembleia da República, Inês de Medeiros nota que o anúncio do CDS/PP para alterar a lei no sentido de impedir o pagamento de viagens a deputados que residam no estrangeiro foi fundamental para prescindir da comparticipação nas suas deslocações a Paris.
“Ao tomar conhecimento que o CDS, numa extraordinária inversão de posição que outro objectivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva do despacho assinado por V. Exa., considerei que deveria pôr um fim a tão triste episódio”, escreve a deputada.
Esta decisão acontece cerca de três semanas depois de o Conselho de Administração da Assembleia da República ter acordado uma comparticipação semelhante àquela que é dada aos deputados que têm residência nos Açores – o excedente, a existir, teria de ser pago pela própria parlamentar.
A 23 de Abril, Gama assinou um despacho no qual aceitou a decisão do Conselho de Administração, embora alertando para que a decisão não fosse válida para outros futuros casos. E deixou a porta aberta para a possibilidade de o despacho vir a ser revogado por alteração à lei.
“Esperei pacientemente pela resolução definitiva deste assunto justamente por respeito pela defesa da absoluta igualdade de todos os deputados (...). A minha imagem pessoal teria ganho com uma proclamação populista, mas não estaria a defender condignamente a instituição em que me insiro”, escreve, explicando que, apesar de ter “resistido”, existem “limites para tudo”.
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Na missiva enviada ao presidente da Assembleia da República, Inês de Medeiros nota que o anúncio do CDS/PP para alterar a lei no sentido de impedir o pagamento de viagens a deputados que residam no estrangeiro foi fundamental para prescindir da comparticipação nas suas deslocações a Paris.
“Ao tomar conhecimento que o CDS, numa extraordinária inversão de posição que outro objectivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva do despacho assinado por V. Exa., considerei que deveria pôr um fim a tão triste episódio”, escreve a deputada.
Esta decisão acontece cerca de três semanas depois de o Conselho de Administração da Assembleia da República ter acordado uma comparticipação semelhante àquela que é dada aos deputados que têm residência nos Açores – o excedente, a existir, teria de ser pago pela própria parlamentar.
A 23 de Abril, Gama assinou um despacho no qual aceitou a decisão do Conselho de Administração, embora alertando para que a decisão não fosse válida para outros futuros casos. E deixou a porta aberta para a possibilidade de o despacho vir a ser revogado por alteração à lei.
“Esperei pacientemente pela resolução definitiva deste assunto justamente por respeito pela defesa da absoluta igualdade de todos os deputados (...). A minha imagem pessoal teria ganho com uma proclamação populista, mas não estaria a defender condignamente a instituição em que me insiro”, escreve, explicando que, apesar de ter “resistido”, existem “limites para tudo”.