O PIOLHO DA SOLUM: Governo ultima uma lei de desporto anti-Jardim

26-01-2011
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O Governo está a ultimar uma nova lei de bases do desporto, que vai entrar em fase de discussão pública, que o PSD considera uma iniciativa "anti-Jardim", por restringir as ajudas dos executivos das regiões autónomas aos clubes locais. Ao DN, o deputado Hugo Velosa diz que "o mínimo que se pode dizer dessa lei é que é cega e errada. Visa sobretudo atingir a Madeira, os seus clubes e o Governo Regional".Em causa está o artigo 45.º, número dois, da referida lei, que diz preto no branco que o Estado local, regional ou central não pode ajudar os clubes desportivos profissionais. Hugo Velosa, deputado madeirense do PSD e advogado muitos anos ligado ao futebol, garante que se está a boicotar "a promoção da região" e que os contratos-programas que têm sido feitos com os clubes da Madeira que participam nos campeonatos profissionais "não são ilegais e estão consagrados na Constituição e no estatuto político-administrativo. Qualquer iniciativa do Governo em contrário viola o princípio da autonomia".Ao DN, o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, refuta a ideia: "Já sabia que havia gente descontente, mas esta lei não é para a Madeira, é para o País". O governante socialista afirma que a lei irá "clarificar o sector, não definindo apenas os princípios". E contra-ataca: "O Estado não deve pagar ordenados a jogadores. Os profissionais de futebol não são funcionários públicos".Fonte: Diário de Notícias


O Governo está a ultimar uma nova lei de bases do desporto, que vai entrar em fase de discussão pública, que o PSD considera uma iniciativa "anti-Jardim", por restringir as ajudas dos executivos das regiões autónomas aos clubes locais. Ao DN, o deputado Hugo Velosa diz que "o mínimo que se pode dizer dessa lei é que é cega e errada. Visa sobretudo atingir a Madeira, os seus clubes e o Governo Regional".Em causa está o artigo 45.º, número dois, da referida lei, que diz preto no branco que o Estado local, regional ou central não pode ajudar os clubes desportivos profissionais. Hugo Velosa, deputado madeirense do PSD e advogado muitos anos ligado ao futebol, garante que se está a boicotar "a promoção da região" e que os contratos-programas que têm sido feitos com os clubes da Madeira que participam nos campeonatos profissionais "não são ilegais e estão consagrados na Constituição e no estatuto político-administrativo. Qualquer iniciativa do Governo em contrário viola o princípio da autonomia".Ao DN, o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, refuta a ideia: "Já sabia que havia gente descontente, mas esta lei não é para a Madeira, é para o País". O governante socialista afirma que a lei irá "clarificar o sector, não definindo apenas os princípios". E contra-ataca: "O Estado não deve pagar ordenados a jogadores. Os profissionais de futebol não são funcionários públicos".Fonte: Diário de Notícias

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