ARROIOS: O que nós ouvimos!

28-05-2010
marcar artigo

Uns anjinhos:Alguém disse na TV, quanto à proposta da Procuradora Cândida de Almeida para que se escutem os Magistrados para proteger o segredo de justiça: “O que é estranho não é o que disse a Procuradora Cândida de Almeida, o que é estranho é o que disse o Presidente do Sindicato dos Magistrados, ao estranhar aquelas declarações, segundo ele, porque não é admissível que haja violação do segredo de justiça por Magistrados.” Claro. Que não é admissível sabemos nós.A jactância:Alberto João Jardim, numa declaração circunstancial de resignação, na primeira pessoa do singular: “Porque eu não estou para andar à porrada com a Natureza”. É a jactância consubstanciada num simples pronome.Assumindo culpas?:Hugo Velosa do PSD, num Telejornal, falando sobre a tragédia da Madeira e a resposta do Governo e do resto do país: “O que está para trás, está para trás. Agora parecem ser possíveis novos consensos. Está a admirar-me a reacção da solidariedade nacional” Ai está? Ou há frases que expõem as entranhas? Está a admirar-se porquê? Pois. Não esteja tão seguro de que o que está para trás, está para trás, porque há tolerâncias que são promiscuidades.

Uns anjinhos:Alguém disse na TV, quanto à proposta da Procuradora Cândida de Almeida para que se escutem os Magistrados para proteger o segredo de justiça: “O que é estranho não é o que disse a Procuradora Cândida de Almeida, o que é estranho é o que disse o Presidente do Sindicato dos Magistrados, ao estranhar aquelas declarações, segundo ele, porque não é admissível que haja violação do segredo de justiça por Magistrados.” Claro. Que não é admissível sabemos nós.A jactância:Alberto João Jardim, numa declaração circunstancial de resignação, na primeira pessoa do singular: “Porque eu não estou para andar à porrada com a Natureza”. É a jactância consubstanciada num simples pronome.Assumindo culpas?:Hugo Velosa do PSD, num Telejornal, falando sobre a tragédia da Madeira e a resposta do Governo e do resto do país: “O que está para trás, está para trás. Agora parecem ser possíveis novos consensos. Está a admirar-me a reacção da solidariedade nacional” Ai está? Ou há frases que expõem as entranhas? Está a admirar-se porquê? Pois. Não esteja tão seguro de que o que está para trás, está para trás, porque há tolerâncias que são promiscuidades.

marcar artigo