Braga deve conseguir seis milhões de euros para a Capital da Juventude de 2012

26-01-2011
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Fundos comunitários disponíveis permitem sextuplicar orçamento. Governo vai participar na organização do evento, que ficará entregue à Fundação Bracara Augusta

A Capital Europeia da Juventude (CEJ) que se realiza no próximo ano em Braga pode ter um orçamento seis vezes superior ao inicialmente previsto. O apoio do Governo e o acesso a fundos comunitários vão permitir aumentar as verbas disponíveis para a programação do evento até um máximo de seis milhões de euros.

O Governo aceitou o desafio da Câmara de Braga de participar na gestão da CEJ e vai tornar-se parceiro da organização. Este envolvimento da administração central levou também a que fossem criadas linhas de candidatura ao QREN específicas para o evento, à semelhança do que já havia sido feito com a Capital Europeia da Cultura de Guimarães. Desta forma, o orçamento inicial da CEJ de um milhão de euros vai poder crescer até um máximo de seis milhões. Essa verba será inteiramente canalizada para a programação cultural e artística e para os programas de formação e intercâmbio de jovens. "Estamos muito satisfeitos por termos conseguido reforçar o orçamento. E a comparticipação da câmara não muda, permanecerá à volta do milhão de euros inicialmente orçamentado", sublinha o presidente da autarquia, Mesquita Machado.

A organização da CEJ vai ficar a cargo da Fundação Bracara Augusta, criada pela Câmara de Braga em 1996, juntamente com a Universidade do Minho, a Universidade Católica e o Cabido da Diocese de Braga, estrutura que já tinha sido responsável pela organização do programa de celebração dos 2000 anos da fundação da cidade pelos romanos e agora reformulada para servir como unidade de gestão da Braga 2012. Aquele organismo vai passar a integrar o Estado no conselho de curadores e será liderado pelo vereador da juventude, Hugo Pires. A autarquia garante que nenhum dos administradores será remunerado.

O modelo de gestão encontrado pela autarquia mereceu críticas dos vereadores da oposição. "A CEJ não precisa de uma estrutura de gestão própria. Seria possível fazê-lo no âmbito do pelouro a juventude da Câmara", critica Ricardo Rio. Para o social-democrata, a solução visa apenas dar vida à Fundação Bracara Augusta que há vários anos estava "transformada num morto-vivo". O líder da coligação PSD-CDS lamenta ainda que, a menos de um ano do início do evento, este ainda esteja "rodeado de uma tão grande incerteza relativamente ao seu orçamento".

O Igespar já deu autorização à instalação da nova pousada da juventude de Braga no antigo Convento de S. Francisco, na freguesia de Real. A obra deverá começar na Primavera e vai custar dois milhões de euros, comparticipados pelo Estado e por fundos comunitários. A criação do novo equipamento, que vai substituir a actual pousada da Rua de Santa Margarida, no centro da cidade, era defendida há dez anos pela autarquia. "Queremos que esteja pronta em 2012, mas atendendo aos condicionamentos arqueológicos, não podemos ter absolutas garantias", adianta Mesquita Machado.

Fundos comunitários disponíveis permitem sextuplicar orçamento. Governo vai participar na organização do evento, que ficará entregue à Fundação Bracara Augusta

A Capital Europeia da Juventude (CEJ) que se realiza no próximo ano em Braga pode ter um orçamento seis vezes superior ao inicialmente previsto. O apoio do Governo e o acesso a fundos comunitários vão permitir aumentar as verbas disponíveis para a programação do evento até um máximo de seis milhões de euros.

O Governo aceitou o desafio da Câmara de Braga de participar na gestão da CEJ e vai tornar-se parceiro da organização. Este envolvimento da administração central levou também a que fossem criadas linhas de candidatura ao QREN específicas para o evento, à semelhança do que já havia sido feito com a Capital Europeia da Cultura de Guimarães. Desta forma, o orçamento inicial da CEJ de um milhão de euros vai poder crescer até um máximo de seis milhões. Essa verba será inteiramente canalizada para a programação cultural e artística e para os programas de formação e intercâmbio de jovens. "Estamos muito satisfeitos por termos conseguido reforçar o orçamento. E a comparticipação da câmara não muda, permanecerá à volta do milhão de euros inicialmente orçamentado", sublinha o presidente da autarquia, Mesquita Machado.

A organização da CEJ vai ficar a cargo da Fundação Bracara Augusta, criada pela Câmara de Braga em 1996, juntamente com a Universidade do Minho, a Universidade Católica e o Cabido da Diocese de Braga, estrutura que já tinha sido responsável pela organização do programa de celebração dos 2000 anos da fundação da cidade pelos romanos e agora reformulada para servir como unidade de gestão da Braga 2012. Aquele organismo vai passar a integrar o Estado no conselho de curadores e será liderado pelo vereador da juventude, Hugo Pires. A autarquia garante que nenhum dos administradores será remunerado.

O modelo de gestão encontrado pela autarquia mereceu críticas dos vereadores da oposição. "A CEJ não precisa de uma estrutura de gestão própria. Seria possível fazê-lo no âmbito do pelouro a juventude da Câmara", critica Ricardo Rio. Para o social-democrata, a solução visa apenas dar vida à Fundação Bracara Augusta que há vários anos estava "transformada num morto-vivo". O líder da coligação PSD-CDS lamenta ainda que, a menos de um ano do início do evento, este ainda esteja "rodeado de uma tão grande incerteza relativamente ao seu orçamento".

O Igespar já deu autorização à instalação da nova pousada da juventude de Braga no antigo Convento de S. Francisco, na freguesia de Real. A obra deverá começar na Primavera e vai custar dois milhões de euros, comparticipados pelo Estado e por fundos comunitários. A criação do novo equipamento, que vai substituir a actual pousada da Rua de Santa Margarida, no centro da cidade, era defendida há dez anos pela autarquia. "Queremos que esteja pronta em 2012, mas atendendo aos condicionamentos arqueológicos, não podemos ter absolutas garantias", adianta Mesquita Machado.

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