Uma Nova Miranda: Conheça a sensação de viajar como "sardinha enlatada" no Ramal da Lousã

24-05-2011
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À atenção de todas as forças partidárias na estrada, em campanha, para as Autárquicas 2009 – Miranda do Corvo, esta notícia merece a reflexão de todos vós, candidatos e partidos. Vá lá, pelo menos, desta vez preocupem-se com os eleitores, aqueles que trabalham, e que no dia 11 de Outubro de 2009, vos vão eleger. Se, os diversos candidatos (Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia) ,se deslocassem de comboio de casa, para o trabalho (e vice-versa), por certo que algumas medidas já teriam sido tomadas, nomeadamente, seriam objecto de campanha dos partidos, mas como boa parte dos candidatos, não são de Miranda do Corvo, vem cumprir fretes e a agenda partidária, lavando as mãos como Pôncio Pilatos. Deixo-vos no ar, um desafio, porque não fazem campanha eleitoral, no comboio, de manhã entre as 7 e as 9 horas, fazendo a viagem, Miranda do Corvo-Coimbra, com o «povão», mas sem qualquer montagem, preparação ou encenação… O repto está lançado… Deixo-vos ainda um alerta, atenção às consequências da supressão dos comboios, na linha do Ramal da Lousã, devido a obras. Porque o caos poderá estar lançado… Natural será depois comentarem este post dizendo as maiores barbaridades, mas já estou habituado. «Utentes viajam “amontoados” em horas de ponta. A supressão de uma carruagem automotora é responsável pelo caos. Os utentes do Ramal da Lousã queixam-se da supressão de uma automotora nos comboios da manhã e da tarde, que provoca uma sobrecarga de passageiros e os obriga a «amontoarem-se» nos corredores. A situação tem ocorrido diariamente desde o início da semana e motivado várias reclamações por escrito, disseram vários passageiros contactados pelo Diário de Coimbra. Isabel Simões, do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã (MDRL), lamenta que as pessoas sejam obrigadas a «viajar como sardinha enlatada», sem condições de segurança nem comodidade, e acusa a CP de descurar os direitos dos passageiros. «Haja o que houver a CP tem de ter respeito pelos utentes que pagam os seus passes e os respectivos bilhetes», exige a porta-voz do MDRL. A situação voltou a ser caótica ontem ao fim da tarde (como demonstra a fotografia), com os passageiros que estavam no apeadeiro de São José a não terem lugar na viagem para Miranda do Corvo. Também anteontem de manhã, na Estação de Miranda do Corvo, os utentes que aguardavam um dos comboios da manhã para seguir para Coimbra não tinham lugares sentados. «Um dos revisores chegou mesmo a telefonar para Lisboa a dizer que não tinha condições de segurança», contou Isabel Simões, referindo que «não é justo aquilo que está a acontecer». «Se nos querem mostrar que o metro é melhor estão a conseguir, pois o que se está a passar não é nada», desabafa ainda a porta-voz do MDRL. A somar a esta situação, constantemente ocorrem atrasos devido a avarias das unidades a diesel que operam entre Serpins e Coimbra. Recorde-se que o MDRL exige a “modernização e electrificação” daquela linha-férrea, com colocação de novo material circulante, em oposição ao projecto de um metro de superfície previsto pelo Governo. Contactada pelo Diário de Coimbra, fonte da CP remeteu para hoje uma explicação sobre o que está a suceder no Ramal da Lousã. » In Diário de Coimbra, 02.10.2009 Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4117&Itemid=135


À atenção de todas as forças partidárias na estrada, em campanha, para as Autárquicas 2009 – Miranda do Corvo, esta notícia merece a reflexão de todos vós, candidatos e partidos. Vá lá, pelo menos, desta vez preocupem-se com os eleitores, aqueles que trabalham, e que no dia 11 de Outubro de 2009, vos vão eleger. Se, os diversos candidatos (Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia) ,se deslocassem de comboio de casa, para o trabalho (e vice-versa), por certo que algumas medidas já teriam sido tomadas, nomeadamente, seriam objecto de campanha dos partidos, mas como boa parte dos candidatos, não são de Miranda do Corvo, vem cumprir fretes e a agenda partidária, lavando as mãos como Pôncio Pilatos. Deixo-vos no ar, um desafio, porque não fazem campanha eleitoral, no comboio, de manhã entre as 7 e as 9 horas, fazendo a viagem, Miranda do Corvo-Coimbra, com o «povão», mas sem qualquer montagem, preparação ou encenação… O repto está lançado… Deixo-vos ainda um alerta, atenção às consequências da supressão dos comboios, na linha do Ramal da Lousã, devido a obras. Porque o caos poderá estar lançado… Natural será depois comentarem este post dizendo as maiores barbaridades, mas já estou habituado. «Utentes viajam “amontoados” em horas de ponta. A supressão de uma carruagem automotora é responsável pelo caos. Os utentes do Ramal da Lousã queixam-se da supressão de uma automotora nos comboios da manhã e da tarde, que provoca uma sobrecarga de passageiros e os obriga a «amontoarem-se» nos corredores. A situação tem ocorrido diariamente desde o início da semana e motivado várias reclamações por escrito, disseram vários passageiros contactados pelo Diário de Coimbra. Isabel Simões, do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã (MDRL), lamenta que as pessoas sejam obrigadas a «viajar como sardinha enlatada», sem condições de segurança nem comodidade, e acusa a CP de descurar os direitos dos passageiros. «Haja o que houver a CP tem de ter respeito pelos utentes que pagam os seus passes e os respectivos bilhetes», exige a porta-voz do MDRL. A situação voltou a ser caótica ontem ao fim da tarde (como demonstra a fotografia), com os passageiros que estavam no apeadeiro de São José a não terem lugar na viagem para Miranda do Corvo. Também anteontem de manhã, na Estação de Miranda do Corvo, os utentes que aguardavam um dos comboios da manhã para seguir para Coimbra não tinham lugares sentados. «Um dos revisores chegou mesmo a telefonar para Lisboa a dizer que não tinha condições de segurança», contou Isabel Simões, referindo que «não é justo aquilo que está a acontecer». «Se nos querem mostrar que o metro é melhor estão a conseguir, pois o que se está a passar não é nada», desabafa ainda a porta-voz do MDRL. A somar a esta situação, constantemente ocorrem atrasos devido a avarias das unidades a diesel que operam entre Serpins e Coimbra. Recorde-se que o MDRL exige a “modernização e electrificação” daquela linha-férrea, com colocação de novo material circulante, em oposição ao projecto de um metro de superfície previsto pelo Governo. Contactada pelo Diário de Coimbra, fonte da CP remeteu para hoje uma explicação sobre o que está a suceder no Ramal da Lousã. » In Diário de Coimbra, 02.10.2009 Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4117&Itemid=135

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