Arbitragem - Polémica na classificaçãoA despromoção de Mário Mendes e João Henriques ao II escalão da arbitragem nacional não foi bem recebida na Associação de Futebol de Coimbra, que admite impugnar a classificação divulgada pela Liga, após um plenário do Conselho de Arbitragem daquele organismo.“Esta classificação é injusta e repudiá-mo-la completamente. Se os nossos dois filiados quiserem impugnar a classificação, a AF Coimbra lhes prestará todo o apoio jurídico necessário”, disse, ao CM, Horácio Antunes, presidente da AF Coimbra.Mas o responsável daquele organismo foi mais longe, falando em falta de objectividade por parte de alguns observadores: “É necessário que o ‘Apito Dourado’ chegue também ao C.A. da FPF e da Liga. É necessário averiguar se os observadores que dão origem às classificações fazem avaliações objectivas e não apenas de simpatia ou compadrio”.Confrontado pelo CM quanto à possibilidade de uma impugnação da classificação e das críticas aos observadores, Luís Guilherme, presidente da CA da Liga, optou por um discurso mais cauteloso. “A AF Coimbra é livre de fazer o que entender. Quanto aos observadores, não se pode levantar estas questões só quando os árbitros baixam de categoria. Custa-me crer que exista qualquer compadrio, mas se há indícios de que assim é, há que informar as autoridades de imediato, e não apenas quando os árbitros são despromovidos”, disse.Na lista anunciada pela Liga, o lisboeta Pedro Proença foi considerado o melhor árbitro de 2004/05, tendo Hernâni Duarte (Braga) sido o pior da última edição da SuperLiga, fazendo companhia a Mário Mendes e João Henriques na descida ao 2.º escalão. Má classificação teve também Olegário Benquerença (Leiria), que foi 13.º e caso na próxima época volte a ficar fora dos doze primeiros perderá o estatuto de árbitro internacional.Entretanto, Cosme Machado (Braga), João Capela e Nuno Afonso (ambos de Lisboa) foram os árbitros promovidos ao 1.º escalão. Correio da Manhã
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Arbitragem - Polémica na classificaçãoA despromoção de Mário Mendes e João Henriques ao II escalão da arbitragem nacional não foi bem recebida na Associação de Futebol de Coimbra, que admite impugnar a classificação divulgada pela Liga, após um plenário do Conselho de Arbitragem daquele organismo.“Esta classificação é injusta e repudiá-mo-la completamente. Se os nossos dois filiados quiserem impugnar a classificação, a AF Coimbra lhes prestará todo o apoio jurídico necessário”, disse, ao CM, Horácio Antunes, presidente da AF Coimbra.Mas o responsável daquele organismo foi mais longe, falando em falta de objectividade por parte de alguns observadores: “É necessário que o ‘Apito Dourado’ chegue também ao C.A. da FPF e da Liga. É necessário averiguar se os observadores que dão origem às classificações fazem avaliações objectivas e não apenas de simpatia ou compadrio”.Confrontado pelo CM quanto à possibilidade de uma impugnação da classificação e das críticas aos observadores, Luís Guilherme, presidente da CA da Liga, optou por um discurso mais cauteloso. “A AF Coimbra é livre de fazer o que entender. Quanto aos observadores, não se pode levantar estas questões só quando os árbitros baixam de categoria. Custa-me crer que exista qualquer compadrio, mas se há indícios de que assim é, há que informar as autoridades de imediato, e não apenas quando os árbitros são despromovidos”, disse.Na lista anunciada pela Liga, o lisboeta Pedro Proença foi considerado o melhor árbitro de 2004/05, tendo Hernâni Duarte (Braga) sido o pior da última edição da SuperLiga, fazendo companhia a Mário Mendes e João Henriques na descida ao 2.º escalão. Má classificação teve também Olegário Benquerença (Leiria), que foi 13.º e caso na próxima época volte a ficar fora dos doze primeiros perderá o estatuto de árbitro internacional.Entretanto, Cosme Machado (Braga), João Capela e Nuno Afonso (ambos de Lisboa) foram os árbitros promovidos ao 1.º escalão. Correio da Manhã