Misericórdia, misericórdia, misericórdia!!!As declarações de João Franca ao Trevim, o de baixo, não sabemos como as devemos interpretar. Ingénuas e sinceras ou bem reflectidas e preventivas?Vamos ver se nos sabemos explicar.Um homem que se recandidata a um cargo, com eleições já à vista, vem admitir coisas menos correctas no funcionamento da instituição que presidiu, é no mínimo muito estranho. Mas então porque as fez?Todos sabemos que João Franca não é propriamente um novato em andanças de eleições, seja para a Misericórdia, seja para a Câmara Municipal. Experiência em campanhas, João Franca tem.Friamente, um leitor do Trevim, o de baixo, ao ler as declarações de João Franca, pode perfeitamente afirmar “está explicada a razão pelo qual o meu familiar não entrou”… “eles deixam entrar quem bem lhes apetece” e até mesmo “só lá entram os amigos e familiares dos amigos” e muito mais poderá ser dito. Isto em campanha, é como se diz na gíria, dar um tiro no pé.Nós, Em cima do Trevim, é que nos questionamos se este tiro no pé, não terá sido propositado. Sinceramente não temos a certeza.Poderemos também dizer que, o que João Franca disse, não foi nada que não se soubesse e que se passa em muitas instituições deste País. Lá está o factor cunha sempre presente na nossa vida. Mas admitir isso em vésperas de eleições? Que se passou na cabeça do senhor? Daí a questão ou questões: ingenuidade ou estratégia?Se foi ingenuidade, julgamos que João Franca não deveria sequer concorrer porque sob sua Direcção os processos não foram claros o suficiente para se pretender manter no cargo, pois nada garante que no futuro o passem a ser. Este pode ser perfeitamente o raciocínio de um/a “irmão/a”. Porquê votar João Franca? Será que passados tantos anos ele mudará? É uma questão legítima!Mas, e se foi estratégia? E se o raciocínio foi, antes de me atacarem com exemplos concretos e particulares, deixa-me já adiantar, admitindo alguma falta de transparência na generalidade, de forma a não haver surpresas e obrigar a que sejam outros assuntos a serem tratados e aquele passar para segundo plano. Chamaríamos a isto um bom plano de contingência digna de um bom estratega? Não será descabido, pois não?Para nós, Em cima do Trevim, fica-nos a dúvida.Mas, há uma certeza que nós temos.Franca foi franco, mas Franca não podia ser franco. É que a Misericórdia lida com situações muito específicas de pessoas (crianças e idosos) com necessidades e com isto não se brinca. Não deveriam ter existido processos menos claros nem se podem fazer jogos com isso.Até breve.
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Misericórdia, misericórdia, misericórdia!!!As declarações de João Franca ao Trevim, o de baixo, não sabemos como as devemos interpretar. Ingénuas e sinceras ou bem reflectidas e preventivas?Vamos ver se nos sabemos explicar.Um homem que se recandidata a um cargo, com eleições já à vista, vem admitir coisas menos correctas no funcionamento da instituição que presidiu, é no mínimo muito estranho. Mas então porque as fez?Todos sabemos que João Franca não é propriamente um novato em andanças de eleições, seja para a Misericórdia, seja para a Câmara Municipal. Experiência em campanhas, João Franca tem.Friamente, um leitor do Trevim, o de baixo, ao ler as declarações de João Franca, pode perfeitamente afirmar “está explicada a razão pelo qual o meu familiar não entrou”… “eles deixam entrar quem bem lhes apetece” e até mesmo “só lá entram os amigos e familiares dos amigos” e muito mais poderá ser dito. Isto em campanha, é como se diz na gíria, dar um tiro no pé.Nós, Em cima do Trevim, é que nos questionamos se este tiro no pé, não terá sido propositado. Sinceramente não temos a certeza.Poderemos também dizer que, o que João Franca disse, não foi nada que não se soubesse e que se passa em muitas instituições deste País. Lá está o factor cunha sempre presente na nossa vida. Mas admitir isso em vésperas de eleições? Que se passou na cabeça do senhor? Daí a questão ou questões: ingenuidade ou estratégia?Se foi ingenuidade, julgamos que João Franca não deveria sequer concorrer porque sob sua Direcção os processos não foram claros o suficiente para se pretender manter no cargo, pois nada garante que no futuro o passem a ser. Este pode ser perfeitamente o raciocínio de um/a “irmão/a”. Porquê votar João Franca? Será que passados tantos anos ele mudará? É uma questão legítima!Mas, e se foi estratégia? E se o raciocínio foi, antes de me atacarem com exemplos concretos e particulares, deixa-me já adiantar, admitindo alguma falta de transparência na generalidade, de forma a não haver surpresas e obrigar a que sejam outros assuntos a serem tratados e aquele passar para segundo plano. Chamaríamos a isto um bom plano de contingência digna de um bom estratega? Não será descabido, pois não?Para nós, Em cima do Trevim, fica-nos a dúvida.Mas, há uma certeza que nós temos.Franca foi franco, mas Franca não podia ser franco. É que a Misericórdia lida com situações muito específicas de pessoas (crianças e idosos) com necessidades e com isto não se brinca. Não deveriam ter existido processos menos claros nem se podem fazer jogos com isso.Até breve.