Sexta-feira, em entrevista à Antena 1, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, referiu-se da seguinte forma ao cenário da apresentação de uma moção de censura ao actual Governo: “Não será da parte do PCP que daremos qualquer sustentação a este Governo PS, tendo em conta aquilo que fez, está a fazer e quer fazer ao interesse dos trabalhadores e do nosso povo. Não conte o PS e o Governo do PS com qualquer apoio do PCP”, afirmou.
Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional do PS, considerou que as mais recentes posições do secretário-geral do PCP sobre cenários de moção de censura “não constituem um dado político novo, porque representam já uma tradição deste partido desde os primórdios da democracia portuguesa”.
“O PCP sempre se manifestou disponível para censurar governos do PS e sempre esteve disponível para derrubar governos do PS mesmo que isso tenha como hipotética consequência um regresso das forças de direita ao Governo”, sustentou o dirigente do PS.
Neste ponto, Vitalino Canas referia-se ao derrube do I Governo Constitucional de Mário Soares (também minoritário do PS), que mais tarde, a partir de 1979, deu origem a dois executivos da Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM).
Para Vitalino Canas, as mais recentes posições de Jerónimo de Sousa “eram perfeitamente expectáveis” dado o histórico do PCP em relação a esta matéria.
“O PCP nunca se deteve na tentativa de derrube de governos do PS, sejam quais forem as consequências desse ato para a esquerda portuguesa e para o país”, reforço.
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Sexta-feira, em entrevista à Antena 1, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, referiu-se da seguinte forma ao cenário da apresentação de uma moção de censura ao actual Governo: “Não será da parte do PCP que daremos qualquer sustentação a este Governo PS, tendo em conta aquilo que fez, está a fazer e quer fazer ao interesse dos trabalhadores e do nosso povo. Não conte o PS e o Governo do PS com qualquer apoio do PCP”, afirmou.
Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional do PS, considerou que as mais recentes posições do secretário-geral do PCP sobre cenários de moção de censura “não constituem um dado político novo, porque representam já uma tradição deste partido desde os primórdios da democracia portuguesa”.
“O PCP sempre se manifestou disponível para censurar governos do PS e sempre esteve disponível para derrubar governos do PS mesmo que isso tenha como hipotética consequência um regresso das forças de direita ao Governo”, sustentou o dirigente do PS.
Neste ponto, Vitalino Canas referia-se ao derrube do I Governo Constitucional de Mário Soares (também minoritário do PS), que mais tarde, a partir de 1979, deu origem a dois executivos da Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM).
Para Vitalino Canas, as mais recentes posições de Jerónimo de Sousa “eram perfeitamente expectáveis” dado o histórico do PCP em relação a esta matéria.
“O PCP nunca se deteve na tentativa de derrube de governos do PS, sejam quais forem as consequências desse ato para a esquerda portuguesa e para o país”, reforço.