PSD mantém confiança na meta de redução do défice

27-07-2010
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Do lado da oposição, ninguém aplaude os números da execução orçamental do Governo, mas o líder do PSD não põe em causa a redução do défice. Passos Coelho considera que, se for cumprido o acordo entre o PS e os sociais-democratas, será possível cumprir as metas de descida do défice. Isto, apesar do aumento do saldo negativo do subsector Estado em 6,33 por cento, para 7763 milhões de euros, no primeiro semestre, um dos dados da síntese de execução orçamental.

"Se aquilo que ficou acordado em termos excepcionais for cumprido, Portugal conseguirá, no final deste ano, ficar com um défice orçamental abaixo daquilo que estava estipulado, abaixo dos sete por cento", afirmou o líder do PSD. Mas sublinhou: "Nós sabemos que o que foi decidido tem um feito conjuntural e só terá um feito estrutural no longo prazo, se for complementado por outras medidas."

Para o PCP, por sua vez, os dados da execução orçamental comprovam que as medidas de austeridade do Governo não resolvem os problemas do país e penalizam as camadas mais desprotegidas da população. "Estes números comprovam que as medidas de austeridade em curso não resolvem os problemas do país e, em consequência, não resolvem os problemas orçamentais em consequência das diversas crises que estamos atravessar", disse o deputado comunista Honório Novo.

Já o CDS considera "muito negativos" os dados divulgados pelo Governo, desde logo porque revelam que o Estado depende cada vez mais dos impostos. "Vemos esses dados com grande preocupação, porque verificamos que o Estado gasta actualmente mais do que no ano passado, quando Portugal registou um défice de 9,4 por cento", declarou a deputada do CDS Assunção Cristas. PÚBLICO/Lusa

Do lado da oposição, ninguém aplaude os números da execução orçamental do Governo, mas o líder do PSD não põe em causa a redução do défice. Passos Coelho considera que, se for cumprido o acordo entre o PS e os sociais-democratas, será possível cumprir as metas de descida do défice. Isto, apesar do aumento do saldo negativo do subsector Estado em 6,33 por cento, para 7763 milhões de euros, no primeiro semestre, um dos dados da síntese de execução orçamental.

"Se aquilo que ficou acordado em termos excepcionais for cumprido, Portugal conseguirá, no final deste ano, ficar com um défice orçamental abaixo daquilo que estava estipulado, abaixo dos sete por cento", afirmou o líder do PSD. Mas sublinhou: "Nós sabemos que o que foi decidido tem um feito conjuntural e só terá um feito estrutural no longo prazo, se for complementado por outras medidas."

Para o PCP, por sua vez, os dados da execução orçamental comprovam que as medidas de austeridade do Governo não resolvem os problemas do país e penalizam as camadas mais desprotegidas da população. "Estes números comprovam que as medidas de austeridade em curso não resolvem os problemas do país e, em consequência, não resolvem os problemas orçamentais em consequência das diversas crises que estamos atravessar", disse o deputado comunista Honório Novo.

Já o CDS considera "muito negativos" os dados divulgados pelo Governo, desde logo porque revelam que o Estado depende cada vez mais dos impostos. "Vemos esses dados com grande preocupação, porque verificamos que o Estado gasta actualmente mais do que no ano passado, quando Portugal registou um défice de 9,4 por cento", declarou a deputada do CDS Assunção Cristas. PÚBLICO/Lusa

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