Junta questiona ministros sobre viabilidade da 2.ª fase do metro

31-01-2011
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O presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, anunciou ontem que este organismo vai solicitar uma reunião conjunta com os ministros das Finanças, Teixeira dos Santos, e das Obras Públicas, António Mendonça, para avaliar a disponibilidade do Governo para construir a 2.ª fase da rede do metro do Porto. Face à situação económica do país, Rui Rio está disponível para aceitar argumentos que justifiquem adiar a construção de uma, duas, três ou até mesmo das quatro linhas que compõem a 2.ª fase. Mas o autarca avisa que não tolerará recuos, se constatar que avançam projectos de monta na área de Lisboa em detrimento do metro do Porto.

"Todos nós estamos disponíveis para entender que a situação do país não permite fazer as linhas, se for essa a posição do Governo. O que não entendemos é que não seja assim para o resto do país", afirmou Rui Rio, na conferência de imprensa após a reunião mensal da JMP e que contou com a participação de dois membros da comissão executiva da Metro do Porto. "O que é de todo inaceitável é haver para um lado e não haver para o outro", resumiu o autarca, que teme algo do género do que actualmente acontece com as antigas Scut: são pagas apenas no Norte do país.

Rui Rio salvaguardou que, para além da 2.ª fase, a JMP continuará a insistir na construção da Linha da Trofa, que pertence à 1ª. fase - outro- tanto, aliás, reivindicou esta semana o deputado do PCP Honório Novo, em requerimento ao Governo. Rui Rio, em vez de se referir ao custo do total da 2.ª fase, mencionou o preço estimado de cada uma das quatro linhas que a compõem: extensão a Vila d"Este, 200 milhões; Gondomar, 200 milhões; S. Mamede/pólo universitário, 300 milhões; e Campo Alegre, 400 milhões de euros. No caso de não ser possível construir as quatro, Rio recusou apontar qual ou quais considera prioritárias.

A JMP ficou a saber que o passivo da Metro do Porto ronda "2100 milhões de euros" e que a empresa dispõe de "uma verba a fundo perdido de 709 milhões". Rui Rio defendeu que urge "aumentar o fundo perdido".

O líder da JMP voltou a explicar o que é que este organismo pretendeu obter, quando escreveu ao ministro da Economia. "A junta não disse para não se fazer a linha de TGV entre Porto e Vigo. O que dissemos é que, se não se fizer agora, que se canalizem os apoios comunitários para o metro do Porto e não para a linha de TGV Lisboa-Madrid", disse. O autarca referiu que ainda não receberam qualquer resposta de Vieira da Silva e recordou que, quando o eurodeputado do CDS Nuno Melo perguntou à Comissão Europeia se era possível transferir para o metro do Porto os apoios destinados ao TGV, aquela respondeu afirmativamente.

O presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, anunciou ontem que este organismo vai solicitar uma reunião conjunta com os ministros das Finanças, Teixeira dos Santos, e das Obras Públicas, António Mendonça, para avaliar a disponibilidade do Governo para construir a 2.ª fase da rede do metro do Porto. Face à situação económica do país, Rui Rio está disponível para aceitar argumentos que justifiquem adiar a construção de uma, duas, três ou até mesmo das quatro linhas que compõem a 2.ª fase. Mas o autarca avisa que não tolerará recuos, se constatar que avançam projectos de monta na área de Lisboa em detrimento do metro do Porto.

"Todos nós estamos disponíveis para entender que a situação do país não permite fazer as linhas, se for essa a posição do Governo. O que não entendemos é que não seja assim para o resto do país", afirmou Rui Rio, na conferência de imprensa após a reunião mensal da JMP e que contou com a participação de dois membros da comissão executiva da Metro do Porto. "O que é de todo inaceitável é haver para um lado e não haver para o outro", resumiu o autarca, que teme algo do género do que actualmente acontece com as antigas Scut: são pagas apenas no Norte do país.

Rui Rio salvaguardou que, para além da 2.ª fase, a JMP continuará a insistir na construção da Linha da Trofa, que pertence à 1ª. fase - outro- tanto, aliás, reivindicou esta semana o deputado do PCP Honório Novo, em requerimento ao Governo. Rui Rio, em vez de se referir ao custo do total da 2.ª fase, mencionou o preço estimado de cada uma das quatro linhas que a compõem: extensão a Vila d"Este, 200 milhões; Gondomar, 200 milhões; S. Mamede/pólo universitário, 300 milhões; e Campo Alegre, 400 milhões de euros. No caso de não ser possível construir as quatro, Rio recusou apontar qual ou quais considera prioritárias.

A JMP ficou a saber que o passivo da Metro do Porto ronda "2100 milhões de euros" e que a empresa dispõe de "uma verba a fundo perdido de 709 milhões". Rui Rio defendeu que urge "aumentar o fundo perdido".

O líder da JMP voltou a explicar o que é que este organismo pretendeu obter, quando escreveu ao ministro da Economia. "A junta não disse para não se fazer a linha de TGV entre Porto e Vigo. O que dissemos é que, se não se fizer agora, que se canalizem os apoios comunitários para o metro do Porto e não para a linha de TGV Lisboa-Madrid", disse. O autarca referiu que ainda não receberam qualquer resposta de Vieira da Silva e recordou que, quando o eurodeputado do CDS Nuno Melo perguntou à Comissão Europeia se era possível transferir para o metro do Porto os apoios destinados ao TGV, aquela respondeu afirmativamente.

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