marcohoje: Requerimento do Grupo Parlamentar do PCP

28-12-2009
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Assunto: Situação da extensão de saúde de Soalhães (Marco de Canavezes)Destinatário: Ministério da SaúdeExm.º Sr. Presidente da Assembleia da RepúblicaNa extensão de saúde de Soalhães, pertencente ao Centro de Saúde do Marco de Canaveses, não existe neste momento qualquer médico em serviço, estando toda a sua população residente sem médico de família. Isto é, as perto de quatro mil pessoas residentes nesta freguesia do Concelho do Marco de Canaveses, crianças, jovens, homens, mulheres e idosos não têm médico de família desde que, no passado mês de Agosto foi rescindido o contrato com a única médica que aí ainda prestava serviço.A verdade é que a situação nesta extensão de saúde – mormente quanto à deficiência de recursos humanos - se vinha a degradar há bastante tempo sem que os responsáveis pela Saúde na Região Norte e Governo tenham demonstrado atenção e especial sensibilidade pelo problema, não obstante os avisos e relatos sobre a situação que foram sendo reportados à ARS Norte pela própria Direcção do Centro de Saúde do Marco de Canavezes.Na Extensão de Saúde de Soalhães chegaram a trabalhar duas médicas em regime de horário completo, sendo que nos últimos meses permanecia aí apenas uma única médica que, por razões de doença e outras, não cumpria o horário de trabalho. Consequentemente, as consultas marcadas eram sistematicamente adiadas e os prejuízos para os utentes – muitos deles idosos e com doenças crónicas – muito graves e perfeitamente imagináveis.Esta situação teve o seu epílogo no passado mês de Agosto, com a decisão de rescindir o contrato de trabalho desta última médica e que determina a situação gravíssima com que hoje se confronta a numerosa população de Soalhães. Neste momento, as cerca de 4000 pessoas de Soalhães – uma população bastante envelhecida – só têm duas horas semanais de consulta de reforço, sendo que as grávidas e quem tem doenças crónicas e depende de medicação permanente (normalmente a população idosa) só pode ser atendida na sede do Centro de Saúde – por disponibilidade extraordinária dos respectivos recursos humanos -, em Marco de Canavezes, a muitos quilómetros de distância e sem rede de transportes públicos.O que mais espanta e indigna – repete-se e sublinha-se - é que esta situação de completa ruptura era há muito aguardada, era completamente expectável, e é o resultado de uma progressiva degradação que não foi atempadamente prevenida e reparada.[...]Palácio de S. Bento, 18 de Setembro de 2008 O Deputado (Honório Novo)


Assunto: Situação da extensão de saúde de Soalhães (Marco de Canavezes)Destinatário: Ministério da SaúdeExm.º Sr. Presidente da Assembleia da RepúblicaNa extensão de saúde de Soalhães, pertencente ao Centro de Saúde do Marco de Canaveses, não existe neste momento qualquer médico em serviço, estando toda a sua população residente sem médico de família. Isto é, as perto de quatro mil pessoas residentes nesta freguesia do Concelho do Marco de Canaveses, crianças, jovens, homens, mulheres e idosos não têm médico de família desde que, no passado mês de Agosto foi rescindido o contrato com a única médica que aí ainda prestava serviço.A verdade é que a situação nesta extensão de saúde – mormente quanto à deficiência de recursos humanos - se vinha a degradar há bastante tempo sem que os responsáveis pela Saúde na Região Norte e Governo tenham demonstrado atenção e especial sensibilidade pelo problema, não obstante os avisos e relatos sobre a situação que foram sendo reportados à ARS Norte pela própria Direcção do Centro de Saúde do Marco de Canavezes.Na Extensão de Saúde de Soalhães chegaram a trabalhar duas médicas em regime de horário completo, sendo que nos últimos meses permanecia aí apenas uma única médica que, por razões de doença e outras, não cumpria o horário de trabalho. Consequentemente, as consultas marcadas eram sistematicamente adiadas e os prejuízos para os utentes – muitos deles idosos e com doenças crónicas – muito graves e perfeitamente imagináveis.Esta situação teve o seu epílogo no passado mês de Agosto, com a decisão de rescindir o contrato de trabalho desta última médica e que determina a situação gravíssima com que hoje se confronta a numerosa população de Soalhães. Neste momento, as cerca de 4000 pessoas de Soalhães – uma população bastante envelhecida – só têm duas horas semanais de consulta de reforço, sendo que as grávidas e quem tem doenças crónicas e depende de medicação permanente (normalmente a população idosa) só pode ser atendida na sede do Centro de Saúde – por disponibilidade extraordinária dos respectivos recursos humanos -, em Marco de Canavezes, a muitos quilómetros de distância e sem rede de transportes públicos.O que mais espanta e indigna – repete-se e sublinha-se - é que esta situação de completa ruptura era há muito aguardada, era completamente expectável, e é o resultado de uma progressiva degradação que não foi atempadamente prevenida e reparada.[...]Palácio de S. Bento, 18 de Setembro de 2008 O Deputado (Honório Novo)

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