Sede do PCP

25-12-2009
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PCP: Jerónimo canta vitória

Por:Sara Capelo e Sofia da Palma Rodrigues

24 SETEMBRO 2009

Como reagem os comunistas às sondagens, aos resultados e às declarações dos adversários. Leia sobre tudo o que se passa no Centro de Trabalho Vitória do PCP, na Avenida da Liberdade, Lisboa.

22h46 - A noite eleitoral da CDU acabou. Os comunistas festejaram a derrota do PS e a subida de votos - "mais de 30 mil", segundo Jerónimo de Sousa. Apenas um militante disse à SÁBADO estar preocupado por a CDU se ter tornado na quinta força política. Na sede, a noite acaba em conversas à porta com o cigarro numa mão, uma mini na outra e o discurso de sempre: contra a política de direita.

22h20 - Jerónimo canta vitória: "No essencial conseguimos cumprir os objectivos. A CDU teve mais votos e ajudámos a acabar com a maioria do PS". O secretário-geral do PCP nega a possibilidade de uma coligação com o PS "enquanto continuar a política de direita". Ao fundo da sala, uma militante grita contra o directo a partir do Largo do Rato, na TVI. "Aquilo é largo do rato ou do gato?, pergunta interrompendo quem ouve o discurso de Jerónimo. O secretário-geral do PCP terminou o discurso às 22h15.

21h51 - Antes de Jerónimo de Sousa entrar, aparecem as primeiras bandeiras brancas, azuis e verdes da CDU, feitas artesanalmente. E outras vermelhas do PCP. Também chegaram mais membros da juventude comunista. O secretário-geral do PCP está atrasado e as pessoas estão a desmobilizar.

21h27 - Manuela Ferreira Leite é anunciada nas televisões. Comunistas gritam: "CDU, CDU. É preciso, é urgente uma política diferente". São as palavras de ordem contra a política de direita - uma derrota que os apoiantes do PCP não se cansam de comemorar.

21h15 - Jornalistas das televisões sorteiam quem faz as primeiras perguntas a Jerónimo de Sousa, que fala por volta das 21h40

21h02 - Na Avenida da Liberdade, ouvem-se as primeiras buzinas de festejo com a vitória do PS. Passam também ao lado da sede eleitoral do PSD, a cerca de 300 metros do Centro Trabalho Vitória, onde está o PCP.

21h01 - Luís Encarnação, 16 anos, não gosta de nenhum líder partidário, excepto de Jerónimo de Sousa: "Não o conheço de ir beber café, mas é um bom camarada". Luís é o líder do grupo de sete jovens que no bar animam os restantes comunistas. Quando um dos membros da comissão política aparece para falar em directo para a televisão, levanta-se e, com o punho direito no ar, incita os outros a gritarem: "CDU, CDU". É militante da JCP desde os 12 anos porque odeia a privatização: "detesto esta ideologia da privatização da saúde e das escolas. É uma propaganda falsa".

20h35 - A assessora de imprensa do PCP, Paula Barata, reentra dentro do centro de trabalho e tira o líquido deinfectante que foi colocado face à ameaça de gripe A. Ninguém fala da derrota do partido, apenas do fim da maioria do PS.

20h00 - Está tudo virado para as televisões para assistir às primeiras sondagens. Depois da sondagem da RTP, que dá 10% para o PCP, gritam com os braços direitos no ar durante um minuto: primeiro um simples "CDU", depois um "CDU", com toda a confiança. Por fim, a Juventude Comunista - quatro raparigas e três rapazes sentados numa mase do bar - : "É preciso que isto mude. Emprego para a juventude".

19h50 - Para um directo das televisões grita-se pela primeira vez: "CDU, CDU". Mesmo sem bandeiras da coligação ou camisolas vermelhas, os apoiantes estão cá. São quase 100, atentos às televisões e à espera das primeiras previsões.

19h38 - No bar - um dos poucos locais, à excepção da sala de imprensa, a que os jornalistas têm acesso, - servem-se sopas de abóbora, juliana ou sandes várias. Com 1,70€, compra-se uma sandes de carne assada ou uma mini. Os jornalistas têm 10 senhas no valor de 6€ para gastar.

19h08 - O deputado Honório Novo fuma um cigarro no último andar do edifício.

18h51 - A SÁBADO apurou que Jerónimo de Sousa chegou antes das 17h à sede mas só desce para falar com os jornalistas às 20 h. Para se entreterem, os jornalistas de rádio, televisão e imprensa fazem apostas sobre quem irá ganhar as eleições. Num bloco A6, escrevem as percentagens que acreditam que cada candidato e pagam cinco euros por aposta.

18h20 - António Filipe chega à sede, na mesma altura em que Rúben de Carvalho deixa o edifício. No interior, cerca de 30 apoiantes estão sentados no bar. António Filipe, de camisa branca, mangas arregaçadas e casaco ao ombro, bebe um café acompanhado de Bernardino Soares.

18h12 - Ainda nenhum dirigente comunista chegou à sede eleitoral do partido. À porta, encostados às montras das lojas do centro comercial Tivoli Fórum, só estão jornalistas a fumar. Do outro lado da Avenida da Liberdade, chega a música de um grupo de teatro de rua que anima o final de tarde do Parque Mayer.

PCP: Jerónimo canta vitória

Por:Sara Capelo e Sofia da Palma Rodrigues

24 SETEMBRO 2009

Como reagem os comunistas às sondagens, aos resultados e às declarações dos adversários. Leia sobre tudo o que se passa no Centro de Trabalho Vitória do PCP, na Avenida da Liberdade, Lisboa.

22h46 - A noite eleitoral da CDU acabou. Os comunistas festejaram a derrota do PS e a subida de votos - "mais de 30 mil", segundo Jerónimo de Sousa. Apenas um militante disse à SÁBADO estar preocupado por a CDU se ter tornado na quinta força política. Na sede, a noite acaba em conversas à porta com o cigarro numa mão, uma mini na outra e o discurso de sempre: contra a política de direita.

22h20 - Jerónimo canta vitória: "No essencial conseguimos cumprir os objectivos. A CDU teve mais votos e ajudámos a acabar com a maioria do PS". O secretário-geral do PCP nega a possibilidade de uma coligação com o PS "enquanto continuar a política de direita". Ao fundo da sala, uma militante grita contra o directo a partir do Largo do Rato, na TVI. "Aquilo é largo do rato ou do gato?, pergunta interrompendo quem ouve o discurso de Jerónimo. O secretário-geral do PCP terminou o discurso às 22h15.

21h51 - Antes de Jerónimo de Sousa entrar, aparecem as primeiras bandeiras brancas, azuis e verdes da CDU, feitas artesanalmente. E outras vermelhas do PCP. Também chegaram mais membros da juventude comunista. O secretário-geral do PCP está atrasado e as pessoas estão a desmobilizar.

21h27 - Manuela Ferreira Leite é anunciada nas televisões. Comunistas gritam: "CDU, CDU. É preciso, é urgente uma política diferente". São as palavras de ordem contra a política de direita - uma derrota que os apoiantes do PCP não se cansam de comemorar.

21h15 - Jornalistas das televisões sorteiam quem faz as primeiras perguntas a Jerónimo de Sousa, que fala por volta das 21h40

21h02 - Na Avenida da Liberdade, ouvem-se as primeiras buzinas de festejo com a vitória do PS. Passam também ao lado da sede eleitoral do PSD, a cerca de 300 metros do Centro Trabalho Vitória, onde está o PCP.

21h01 - Luís Encarnação, 16 anos, não gosta de nenhum líder partidário, excepto de Jerónimo de Sousa: "Não o conheço de ir beber café, mas é um bom camarada". Luís é o líder do grupo de sete jovens que no bar animam os restantes comunistas. Quando um dos membros da comissão política aparece para falar em directo para a televisão, levanta-se e, com o punho direito no ar, incita os outros a gritarem: "CDU, CDU". É militante da JCP desde os 12 anos porque odeia a privatização: "detesto esta ideologia da privatização da saúde e das escolas. É uma propaganda falsa".

20h35 - A assessora de imprensa do PCP, Paula Barata, reentra dentro do centro de trabalho e tira o líquido deinfectante que foi colocado face à ameaça de gripe A. Ninguém fala da derrota do partido, apenas do fim da maioria do PS.

20h00 - Está tudo virado para as televisões para assistir às primeiras sondagens. Depois da sondagem da RTP, que dá 10% para o PCP, gritam com os braços direitos no ar durante um minuto: primeiro um simples "CDU", depois um "CDU", com toda a confiança. Por fim, a Juventude Comunista - quatro raparigas e três rapazes sentados numa mase do bar - : "É preciso que isto mude. Emprego para a juventude".

19h50 - Para um directo das televisões grita-se pela primeira vez: "CDU, CDU". Mesmo sem bandeiras da coligação ou camisolas vermelhas, os apoiantes estão cá. São quase 100, atentos às televisões e à espera das primeiras previsões.

19h38 - No bar - um dos poucos locais, à excepção da sala de imprensa, a que os jornalistas têm acesso, - servem-se sopas de abóbora, juliana ou sandes várias. Com 1,70€, compra-se uma sandes de carne assada ou uma mini. Os jornalistas têm 10 senhas no valor de 6€ para gastar.

19h08 - O deputado Honório Novo fuma um cigarro no último andar do edifício.

18h51 - A SÁBADO apurou que Jerónimo de Sousa chegou antes das 17h à sede mas só desce para falar com os jornalistas às 20 h. Para se entreterem, os jornalistas de rádio, televisão e imprensa fazem apostas sobre quem irá ganhar as eleições. Num bloco A6, escrevem as percentagens que acreditam que cada candidato e pagam cinco euros por aposta.

18h20 - António Filipe chega à sede, na mesma altura em que Rúben de Carvalho deixa o edifício. No interior, cerca de 30 apoiantes estão sentados no bar. António Filipe, de camisa branca, mangas arregaçadas e casaco ao ombro, bebe um café acompanhado de Bernardino Soares.

18h12 - Ainda nenhum dirigente comunista chegou à sede eleitoral do partido. À porta, encostados às montras das lojas do centro comercial Tivoli Fórum, só estão jornalistas a fumar. Do outro lado da Avenida da Liberdade, chega a música de um grupo de teatro de rua que anima o final de tarde do Parque Mayer.

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