O VILACONDENSE: Soap Opera

22-12-2009
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Conhecida a nossa paixão pelos pecadilhos do Poder Autárquico, hoje ficamos particularmente felizes.
Em Matosinhos, Narciso Miranda abandonou a reunião de Câmara profundamente comovido, em lágrimas, mesmo. Tudo porque iria estar em votação o assumir, ou não, das despesas com os anúncios de falecimento do pai do Presidente, que encheram páginas de jornais. Como todos devem estar recordados, o folhetim começou quando Honório Novo e alguma imprensa levantaram dúvidas sobre a oportunidade da publicação de tantos e tão grandes participações de falecimento. Para acabar com a polémica, Narciso chamou a si o pagamento dos mesmos, mas, na última reunião do executivo matosinhense, um vereador do PSD propôs que fosse aprovado pagamento dos mesmos pela autarquia, o que teve apoio unânime. Foi então que, comovido, Narciso teve de abandonar a sala. Mas quem julga que isso o fez perder a lucidez, engana-se: é que antes de abandonar fisicamente a reunião, ainda teve tempo de entregar os trabalhos, não ao nº dois, Manuel Seabra, com quem está incompatibilizado, mas ao seu número quatro. Como diria um ex-político vila-condense: “Experiência, muita experiência…”.
A segunda notícia vem de longe, de Vila Real de Santo António, onde o Presidente da Câmara, António Murta e a arquitecta responsável pelo urbanismo local estão a ser alvo de inquérito judicial. Os motivos são os nossos conhecidos: corrupção e financiamentos ilegais a um clube de futebol. Pelo meio estão aprovações de imóveis pertencentes à arquitecta, violações do PDM anuladas pela Inspecção Geral do território, etc, etc.. Portugal no seu melhor…
Dupont

Conhecida a nossa paixão pelos pecadilhos do Poder Autárquico, hoje ficamos particularmente felizes.
Em Matosinhos, Narciso Miranda abandonou a reunião de Câmara profundamente comovido, em lágrimas, mesmo. Tudo porque iria estar em votação o assumir, ou não, das despesas com os anúncios de falecimento do pai do Presidente, que encheram páginas de jornais. Como todos devem estar recordados, o folhetim começou quando Honório Novo e alguma imprensa levantaram dúvidas sobre a oportunidade da publicação de tantos e tão grandes participações de falecimento. Para acabar com a polémica, Narciso chamou a si o pagamento dos mesmos, mas, na última reunião do executivo matosinhense, um vereador do PSD propôs que fosse aprovado pagamento dos mesmos pela autarquia, o que teve apoio unânime. Foi então que, comovido, Narciso teve de abandonar a sala. Mas quem julga que isso o fez perder a lucidez, engana-se: é que antes de abandonar fisicamente a reunião, ainda teve tempo de entregar os trabalhos, não ao nº dois, Manuel Seabra, com quem está incompatibilizado, mas ao seu número quatro. Como diria um ex-político vila-condense: “Experiência, muita experiência…”.
A segunda notícia vem de longe, de Vila Real de Santo António, onde o Presidente da Câmara, António Murta e a arquitecta responsável pelo urbanismo local estão a ser alvo de inquérito judicial. Os motivos são os nossos conhecidos: corrupção e financiamentos ilegais a um clube de futebol. Pelo meio estão aprovações de imóveis pertencentes à arquitecta, violações do PDM anuladas pela Inspecção Geral do território, etc, etc.. Portugal no seu melhor…
Dupont

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