PCP diz que governo atrasou segunda alteração para esconder realidade da economia

01-01-2010
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O deputado comunista falava aos jornalistas no Parlamento, depois de o Conselho de Ministros ter aprovado uma proposta de alteração, pela segunda vez, ao Orçamento de Estado para 2009.

"Tínhamos dito há muitos meses que o governo não chegava ao fim deste ano sem apresentar um segundo orçamento rectificativo", afirmou, recordando que aquando da discussão do primeiro orçamento rectificativo, o PCP apontou a este documento falta de "respostas capazes ao nível do investimento público e das despesas sociais, designadamente do subsídio de desemprego, para fazer face às dimensões reais da crise, que o governo não admitia que fosse tão grande".

Honório Novo ironizou que Teixeira dos Santos "bateu um recorde" ao apresentar no mesmo ano dois orçamentos rectificativos, quando "andou vários anos a dizer que não usava orçamentos rectificativos".

"No fundo, o que este governo quis durante estes tempos, ao recusar sempre a necessidade de apresentar um segundo orçamento rectificativo" foi "esconder a realidade profunda do povo português, do país, dos agentes económicos, das empresas, que naturalmente precisariam de saber as linhas com que se cosem há bastante mais tempo e de uma forma estável".

O deputado comunista falava aos jornalistas no Parlamento, depois de o Conselho de Ministros ter aprovado uma proposta de alteração, pela segunda vez, ao Orçamento de Estado para 2009.

"Tínhamos dito há muitos meses que o governo não chegava ao fim deste ano sem apresentar um segundo orçamento rectificativo", afirmou, recordando que aquando da discussão do primeiro orçamento rectificativo, o PCP apontou a este documento falta de "respostas capazes ao nível do investimento público e das despesas sociais, designadamente do subsídio de desemprego, para fazer face às dimensões reais da crise, que o governo não admitia que fosse tão grande".

Honório Novo ironizou que Teixeira dos Santos "bateu um recorde" ao apresentar no mesmo ano dois orçamentos rectificativos, quando "andou vários anos a dizer que não usava orçamentos rectificativos".

"No fundo, o que este governo quis durante estes tempos, ao recusar sempre a necessidade de apresentar um segundo orçamento rectificativo" foi "esconder a realidade profunda do povo português, do país, dos agentes económicos, das empresas, que naturalmente precisariam de saber as linhas com que se cosem há bastante mais tempo e de uma forma estável".

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