PCP acusa Ministério das Finanças de reter informações sobre director do BPN

25-05-2011
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A acusação é feita pelo Partido Comunista Português (PCP), que vai amanhã inquirir, no Parlamento, o governador do BdP sobre este tema.

De acordo com Honório Novo, deputado comunista, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, recebeu há cerca de ano e meio um dossier com várias informações, revelando "indícios de uma situação em que pessoas ao mais alto nível, que estiveram por dentro de irregularidades e mesmo de fraudes, que tinham conhecimento eventual do Banco Insular, continuavam na estrutura de direcção e de administração do BPN", depois de o banco ter sido nacionalizado. O deputado refere dados específicos sobre Armando Pinto que remontam ao tempo de Oliveira Costa quando este era seu colaborador. Armando Pinto viria a ser nomeado director jurídico do BPN pela equipa de gestão liderada por Francisco Bandeira, indicado pela CGD.

O PCP acusa o ministro de ter retido a documentação, que lhe foi entregue pessoalmente a 18 de Junho de 2009, durante a última audição realizada no quadro da Comissão de Inquérito parlamentar à nacionalização e supervisão do BPN [conforme consta da acta da reunião].

A semana passada, no quadro da comissão de Orçamento e Finanças, Honório Novo inquiriu Francisco Bandeira, o actual presidente do BPN, sobre Armando Pinto. Na altura Bandeira respondeu que não tinha informações para se pronunciar, observando que nada lhe fora entregue pelo ministro, e pediu a Honório que lhe enviasse a documentação. Ora é com base nesta declaração que o PCP acusa Teixeira dos Santos de "reter" documentos relevantes, pois entre outros factos (obtidos no âmbito da comissão de inquérito), o nome de Armando Pinto aparece associado a várias irregularidades que estarão na base da contra-ordenação movida pelo Banco de Portugal.

Quando foi depor na comissão de inquérito ao BPN, Armando Pinto confirmou aos deputados que era um dos quadros de topo a quem Oliveira Costa pagava em cash. Num texto entregue em São Bento, o ex-presidente do BPN tece elogios à acção de Armando Pinto no banco.

A acusação é feita pelo Partido Comunista Português (PCP), que vai amanhã inquirir, no Parlamento, o governador do BdP sobre este tema.

De acordo com Honório Novo, deputado comunista, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, recebeu há cerca de ano e meio um dossier com várias informações, revelando "indícios de uma situação em que pessoas ao mais alto nível, que estiveram por dentro de irregularidades e mesmo de fraudes, que tinham conhecimento eventual do Banco Insular, continuavam na estrutura de direcção e de administração do BPN", depois de o banco ter sido nacionalizado. O deputado refere dados específicos sobre Armando Pinto que remontam ao tempo de Oliveira Costa quando este era seu colaborador. Armando Pinto viria a ser nomeado director jurídico do BPN pela equipa de gestão liderada por Francisco Bandeira, indicado pela CGD.

O PCP acusa o ministro de ter retido a documentação, que lhe foi entregue pessoalmente a 18 de Junho de 2009, durante a última audição realizada no quadro da Comissão de Inquérito parlamentar à nacionalização e supervisão do BPN [conforme consta da acta da reunião].

A semana passada, no quadro da comissão de Orçamento e Finanças, Honório Novo inquiriu Francisco Bandeira, o actual presidente do BPN, sobre Armando Pinto. Na altura Bandeira respondeu que não tinha informações para se pronunciar, observando que nada lhe fora entregue pelo ministro, e pediu a Honório que lhe enviasse a documentação. Ora é com base nesta declaração que o PCP acusa Teixeira dos Santos de "reter" documentos relevantes, pois entre outros factos (obtidos no âmbito da comissão de inquérito), o nome de Armando Pinto aparece associado a várias irregularidades que estarão na base da contra-ordenação movida pelo Banco de Portugal.

Quando foi depor na comissão de inquérito ao BPN, Armando Pinto confirmou aos deputados que era um dos quadros de topo a quem Oliveira Costa pagava em cash. Num texto entregue em São Bento, o ex-presidente do BPN tece elogios à acção de Armando Pinto no banco.

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