«Governo chegou quase ao ridículo de anunciar meio TGV»

08-08-2010
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PCP acusa Governo de chegar «ao quase ridículo» ao «anunciar a construção de meio TGV» e contrapõe com a retirada de benefícios fiscais à banca, sistema financeiro e Planos de Poupança e Reforma

O deputado Honório Novo acusou esta quarta-feira o Governo de sofrer de «desorientação total perante a pressão da direita», chegando ao quase ridículo de anunciar a construção de meio TGV entre Lisboa e Madrid, com chegada e transbordo no Poceirão».

Entre acusações ao PS e PSD, Honório Novo considerou ainda que a José Sócrates faltava apenas um «pretexto para tentar impor restrições económicas e sociais ainda mais inaceitáveis», indo mais longe, e considerando que «bastou um fim-de-semana em Bruxelas e as ameaças de Angela Merkel e de Sarkozy para logo encenar uma reviravolta», que diz, estaria pensada «há muito».

O líder do PSD também não se livrou das críticas do PCP, com Honório Novo a dizer que «bastou também um telefonema para que Passos Coelho colocasse em andamento o bloco central de interesses contra os direitos de quem trabalha e o desenvolvimento do país».

O partido contrapõe então as medidas de austeridade que têm sido veiculadas como as próximas na lista do Governo (tais como o aumento do IVA e dos cortes no subsidio de natal) com três medidas.

Mais: o PCP quer que sejam anulados todos benefícios fiscais de que beneficiam a banca e o sistema financeiro, que seja criado um imposto que tribute simbolicamente, em 0,1% todas as transacções em bolsa e todas as transferências de capital (em especial os paraísos fiscais) e que sejam ainda eliminados os benefícios fiscais concedidos aos PPR.

João Paulo Correia, do PS, utilizou os números divulgados esta quarta-feira do crescimento da economia para isentar o Governo de má gestão económica e acusou o PCP de «proferir o seu habitual discurso de profecia da desgraça».

PCP acusa Governo de chegar «ao quase ridículo» ao «anunciar a construção de meio TGV» e contrapõe com a retirada de benefícios fiscais à banca, sistema financeiro e Planos de Poupança e Reforma

O deputado Honório Novo acusou esta quarta-feira o Governo de sofrer de «desorientação total perante a pressão da direita», chegando ao quase ridículo de anunciar a construção de meio TGV entre Lisboa e Madrid, com chegada e transbordo no Poceirão».

Entre acusações ao PS e PSD, Honório Novo considerou ainda que a José Sócrates faltava apenas um «pretexto para tentar impor restrições económicas e sociais ainda mais inaceitáveis», indo mais longe, e considerando que «bastou um fim-de-semana em Bruxelas e as ameaças de Angela Merkel e de Sarkozy para logo encenar uma reviravolta», que diz, estaria pensada «há muito».

O líder do PSD também não se livrou das críticas do PCP, com Honório Novo a dizer que «bastou também um telefonema para que Passos Coelho colocasse em andamento o bloco central de interesses contra os direitos de quem trabalha e o desenvolvimento do país».

O partido contrapõe então as medidas de austeridade que têm sido veiculadas como as próximas na lista do Governo (tais como o aumento do IVA e dos cortes no subsidio de natal) com três medidas.

Mais: o PCP quer que sejam anulados todos benefícios fiscais de que beneficiam a banca e o sistema financeiro, que seja criado um imposto que tribute simbolicamente, em 0,1% todas as transacções em bolsa e todas as transferências de capital (em especial os paraísos fiscais) e que sejam ainda eliminados os benefícios fiscais concedidos aos PPR.

João Paulo Correia, do PS, utilizou os números divulgados esta quarta-feira do crescimento da economia para isentar o Governo de má gestão económica e acusou o PCP de «proferir o seu habitual discurso de profecia da desgraça».

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