OURO DA ESTRELA: PCP mostra relatório e acusa supervisão de «complacência»

21-01-2011
marcar artigo


Honório Novo leu excertos de inspecções do Banco de Portugal e acusa órgão de não ter feito nada. Constâncio diz que agiu como devia ser.São relatórios de inspecção do Banco de Portugal (BdP) ao BPN que chegaram às mãos do deputado do PCP, Honório Novo, por carta anónima. E, segundo o deputado, mostram que o órgão de supervisão «foi complacente».No âmbito da comissão que decorreu esta segunda-feira no Parlamento, Honório Novo concluiu que «a nossa supervisão é paciente, tem bom feitio, não desconfia».Em causa está um relatório de 2003 que refere o Excellence Assets Fund e actividades de crédito do BPN. Para Honório Novo, a supervisão «tinha de ter feito alguma coisa», dados os anos que passaram desde os citados relatórios.O governador do Banco de Portugal em resposta reiterou que a entidade sempre agiu no sentido de correcção das «irregularidades prudenciais».«Não estava em causa que o banco ficasse em caso de desequilíbrio grave», comentou Constâncio sobre o que foi lido por Honório Novo.«Havia fraudes por debaixo de todas as situações», reconheceu o governador, mas na altura não se sabia. Além disso, o BDP, segundo o mesmo, tudo fez para garantir a solidez da instituição.«Por isso mesmo, não se justificavam medidas mais radicais. Justificava-se vigiar e corrigir», concluiu.


Honório Novo leu excertos de inspecções do Banco de Portugal e acusa órgão de não ter feito nada. Constâncio diz que agiu como devia ser.São relatórios de inspecção do Banco de Portugal (BdP) ao BPN que chegaram às mãos do deputado do PCP, Honório Novo, por carta anónima. E, segundo o deputado, mostram que o órgão de supervisão «foi complacente».No âmbito da comissão que decorreu esta segunda-feira no Parlamento, Honório Novo concluiu que «a nossa supervisão é paciente, tem bom feitio, não desconfia».Em causa está um relatório de 2003 que refere o Excellence Assets Fund e actividades de crédito do BPN. Para Honório Novo, a supervisão «tinha de ter feito alguma coisa», dados os anos que passaram desde os citados relatórios.O governador do Banco de Portugal em resposta reiterou que a entidade sempre agiu no sentido de correcção das «irregularidades prudenciais».«Não estava em causa que o banco ficasse em caso de desequilíbrio grave», comentou Constâncio sobre o que foi lido por Honório Novo.«Havia fraudes por debaixo de todas as situações», reconheceu o governador, mas na altura não se sabia. Além disso, o BDP, segundo o mesmo, tudo fez para garantir a solidez da instituição.«Por isso mesmo, não se justificavam medidas mais radicais. Justificava-se vigiar e corrigir», concluiu.

marcar artigo