Açores: As nossas pegadas no mar

21-01-2011
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Fonte: http://www.greenpeace.orgOceanos saudáveis para combater a fomeA Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alerta para o facto de em 2009 termos ultrapassado a barreira de mil milhões de pessoas com uma falta crónica de comida. A FAO reconhece que o problema da fome não passa pela inexistência de recursos, mas sim pela falta de acesso aos mesmos. Actualmente, mais de 120 milhões de pessoas dependem exclusivamente dos recursos marinhos para subsistir. No entanto, paradoxalmente, as pessoas que vivem mais próximas dos recursos do nosso planeta e que dependem directamente deles, são as que passam mais fome. As palavras de ordem para inverter este rumo são a segurança e a soberania alimentares. Para tal, é fundamental travar a destruição contínua dos ecossistemas resultante de técnicas de agricultura e pesca de grande escala, altamente desperdicentes. O pequeno agricultor e o pequeno pescador têm um papel crucial na preservação dos recursos alimentares para gerações vindouras.A pegada ecológica dos portuguesesOs portugueses também contribuem para uma pegada ecológica que ultrapassa largamente aquilo que o planeta azul nos consegue fornecer. Segundo o último estudo do impacto global das actividades humanas, os portugueses precisam de 4,5 ha por pessoa para manter o seu nível de consumo actual, duas vezes a média global e quase quatro vezes a área que lhes caberia se o seu consumo fosse adaptado à capacidade de regeneração da terra.Se olharmos apenas para o consumo dos recursos pesqueiros, os portugueses ficam colocados muito acima da média mundial - com um consumo, em média, de 57 quilos de peixe por pessoa por ano, somos os terceiros maiores consumidores de peixe per capita do mundo.


Fonte: http://www.greenpeace.orgOceanos saudáveis para combater a fomeA Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alerta para o facto de em 2009 termos ultrapassado a barreira de mil milhões de pessoas com uma falta crónica de comida. A FAO reconhece que o problema da fome não passa pela inexistência de recursos, mas sim pela falta de acesso aos mesmos. Actualmente, mais de 120 milhões de pessoas dependem exclusivamente dos recursos marinhos para subsistir. No entanto, paradoxalmente, as pessoas que vivem mais próximas dos recursos do nosso planeta e que dependem directamente deles, são as que passam mais fome. As palavras de ordem para inverter este rumo são a segurança e a soberania alimentares. Para tal, é fundamental travar a destruição contínua dos ecossistemas resultante de técnicas de agricultura e pesca de grande escala, altamente desperdicentes. O pequeno agricultor e o pequeno pescador têm um papel crucial na preservação dos recursos alimentares para gerações vindouras.A pegada ecológica dos portuguesesOs portugueses também contribuem para uma pegada ecológica que ultrapassa largamente aquilo que o planeta azul nos consegue fornecer. Segundo o último estudo do impacto global das actividades humanas, os portugueses precisam de 4,5 ha por pessoa para manter o seu nível de consumo actual, duas vezes a média global e quase quatro vezes a área que lhes caberia se o seu consumo fosse adaptado à capacidade de regeneração da terra.Se olharmos apenas para o consumo dos recursos pesqueiros, os portugueses ficam colocados muito acima da média mundial - com um consumo, em média, de 57 quilos de peixe por pessoa por ano, somos os terceiros maiores consumidores de peixe per capita do mundo.

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