UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Alpiarça ainda é uma das vilas onde se anda de bicicleta

22-01-2011
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Paulo Guerra dos Santos é um engenheiro civil que, em 2008, se entregou à missão de provar que é possível usar a bicicleta como meio de transporte em Lisboa. O primeiro passo foi a iniciativa 100 dias de bicicleta em Lisboa que, este ano, deu lugar aos 100 dias de bicicleta em Portugal. Paulo Santos passou os últimos meses a percorrer o País de bicicleta e afirma que, «no presente, não existem cidades nem regiões que se possa dizer que tenham uma rede ciclável».Lisboa, por exemplo, já tem uma boa rede de ciclovias, mas, segundo Paulo Santos, servem apenas para o lazer, pois «estão situadas na periferia da cidade e não no centro que é precisamente onde as pessoas mais se deslocam para o trabalho ou para as escolas». No entanto, «no dia em que houver uma verdadeira rede ciclável na cidade, estas farão parte dela. E já estão construídas o que é uma vantagem», reconhece o engenheiro civil.Paulo Santos considera que «é importante investir na acalmia do tráfego, ou seja, obrigar os automobilistas a circular a velocidades reduzidas dentro da cidade, através de intervenções na geometria das vias, para que as pessoas possam sentir-se seguras a andar a pé ou de bicicleta no centro da cidade. E isso não acontece em Lisboa». «As ciclovias são as bermas das estradas, não são nos passeios até porque os passeios de Lisboa não têm capacidade para bicicletas. Tal como há uma via dedicada a autocarros, é necessário criar uma via dedicada para bicicletas na berma das estradas», prossegue Paulo Santos. Além disso, é necessário promover o uso da bicicleta como meio de transporte e não como meio de desporto ou lazer.A única cidade que Paulo Santos aponta como exemplo é Vila Real de Santo António, a única «com as condições ideais para a circulação de bicicletas porque promoveram uma acalmia do tráfego e criaram ciclovias e corredores para bicicletas». Aveiro, Ovar, Murtosa, Alpiarça são alguns dos exemplos citados por Paulo Santos de vilas e cidades onde as pessoas usam a bicicleta para os seus percursos normais, mesmo tendo sido criadas condições para utilização da bicicleta.E, por isso, a viagem pelo País, que teve início a 23 de Maio de 2010 na torre de Belém e termina a 22 de Setembro novamente em Lisboa, não foi fácil. «Como não temos corredores temos que nos misturar com o restante tráfego e isso só se consegue com grande à vontade, que só se ganha com muita prática», afirma Paulo Santos, realçando, no entanto que «a melhor forma de viajar por Portugal e conhecer bem o País e as pessoas é viajar de bicicleta».«ambiente online»


Paulo Guerra dos Santos é um engenheiro civil que, em 2008, se entregou à missão de provar que é possível usar a bicicleta como meio de transporte em Lisboa. O primeiro passo foi a iniciativa 100 dias de bicicleta em Lisboa que, este ano, deu lugar aos 100 dias de bicicleta em Portugal. Paulo Santos passou os últimos meses a percorrer o País de bicicleta e afirma que, «no presente, não existem cidades nem regiões que se possa dizer que tenham uma rede ciclável».Lisboa, por exemplo, já tem uma boa rede de ciclovias, mas, segundo Paulo Santos, servem apenas para o lazer, pois «estão situadas na periferia da cidade e não no centro que é precisamente onde as pessoas mais se deslocam para o trabalho ou para as escolas». No entanto, «no dia em que houver uma verdadeira rede ciclável na cidade, estas farão parte dela. E já estão construídas o que é uma vantagem», reconhece o engenheiro civil.Paulo Santos considera que «é importante investir na acalmia do tráfego, ou seja, obrigar os automobilistas a circular a velocidades reduzidas dentro da cidade, através de intervenções na geometria das vias, para que as pessoas possam sentir-se seguras a andar a pé ou de bicicleta no centro da cidade. E isso não acontece em Lisboa». «As ciclovias são as bermas das estradas, não são nos passeios até porque os passeios de Lisboa não têm capacidade para bicicletas. Tal como há uma via dedicada a autocarros, é necessário criar uma via dedicada para bicicletas na berma das estradas», prossegue Paulo Santos. Além disso, é necessário promover o uso da bicicleta como meio de transporte e não como meio de desporto ou lazer.A única cidade que Paulo Santos aponta como exemplo é Vila Real de Santo António, a única «com as condições ideais para a circulação de bicicletas porque promoveram uma acalmia do tráfego e criaram ciclovias e corredores para bicicletas». Aveiro, Ovar, Murtosa, Alpiarça são alguns dos exemplos citados por Paulo Santos de vilas e cidades onde as pessoas usam a bicicleta para os seus percursos normais, mesmo tendo sido criadas condições para utilização da bicicleta.E, por isso, a viagem pelo País, que teve início a 23 de Maio de 2010 na torre de Belém e termina a 22 de Setembro novamente em Lisboa, não foi fácil. «Como não temos corredores temos que nos misturar com o restante tráfego e isso só se consegue com grande à vontade, que só se ganha com muita prática», afirma Paulo Santos, realçando, no entanto que «a melhor forma de viajar por Portugal e conhecer bem o País e as pessoas é viajar de bicicleta».«ambiente online»

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