A Cinco Tons: Vá lá, sr. presidente do Tribunal de Contas, dê um jeitinho...

24-05-2011
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Os órgãos de comunicação social acabam de receber a nota que se segue do Governo Civil de Beja. Mas desculpem a minha pergunta: para que serve esta nota? Serve para pressionar quem? O Tribunal de Contas? Ou a Estradas de Portugal? Todos sabemos a importância desta obra. Mas alguém quererá que ela avance sustentada em ilegalidades? Ou que alguém faça "vista grossa" a essas ilegalidades? Juro que não entendo. O que me parece mais evidente é que, quer o governo civil, quer os presidentes destas Câmaras Municipais, querem assim sublinhar que o Tribunal de Contas é a força de bloqueio deste Governo. E, já agora, o que faz a Câmara da Vidigueira (e também a de Sines) neste coro tão PS a que só falta dizer que Sócrates é um dos pais fundadores do Alentejo? "A notícia da intenção de recusa de visto pelo Tribunal de Contas do contrato da concessão rodoviária do Baixo Alentejo, causou a maior consternação na nossa região. Esquecidas há décadas, as populações do Baixo Alentejo vêm reconhecendo no empreendimento de Alqueva, na valorização do porto de Sines, na construção do Aeroporto Internacional de Beja, no aproveitamento turístico do Litoral Alentejano, na salvaguarda das Pirites Alentejanas e no lançamento das obras de construção e requalificação do IP8/A26 e do IP2, um assinalável esforço do Governo de José Sócrates em benefício da região, e motivo de esperança em que finalmente o Alentejo venha ter o lugar de progresso e desenvolvimento que merece no todo nacional. A ameaça, agora surgida, da interrupção ou mais atrasos na construção destes itinerários estruturantes que o adjudicatário Estradas da Planície vai executar, levou os Senhores Presidentes das Câmaras de Beja, Sines, Grândola, Ferreira do Alentejo, Ourique, Vidigueira e Aljustrel, os municípios mais fortemente atingidos, a juntar-se em nome das populações que representam, ao Governador Civil de Beja, na grande preocupação, mas também na esperança que o Tribunal de Contas, presidido por um insigne cidadão que tanto respeito e consideração nos merece, e as demais entidades envolvidas possam, com a maior brevidade, regularizar os tratamentos processuais para que se não registem atrasos no andamento e concretização destas obras tão importantes para o desenvolvimento do Baixo Alentejo. Manuel Monge GOVERNADOR CIVIL DE BEJA"


Os órgãos de comunicação social acabam de receber a nota que se segue do Governo Civil de Beja. Mas desculpem a minha pergunta: para que serve esta nota? Serve para pressionar quem? O Tribunal de Contas? Ou a Estradas de Portugal? Todos sabemos a importância desta obra. Mas alguém quererá que ela avance sustentada em ilegalidades? Ou que alguém faça "vista grossa" a essas ilegalidades? Juro que não entendo. O que me parece mais evidente é que, quer o governo civil, quer os presidentes destas Câmaras Municipais, querem assim sublinhar que o Tribunal de Contas é a força de bloqueio deste Governo. E, já agora, o que faz a Câmara da Vidigueira (e também a de Sines) neste coro tão PS a que só falta dizer que Sócrates é um dos pais fundadores do Alentejo? "A notícia da intenção de recusa de visto pelo Tribunal de Contas do contrato da concessão rodoviária do Baixo Alentejo, causou a maior consternação na nossa região. Esquecidas há décadas, as populações do Baixo Alentejo vêm reconhecendo no empreendimento de Alqueva, na valorização do porto de Sines, na construção do Aeroporto Internacional de Beja, no aproveitamento turístico do Litoral Alentejano, na salvaguarda das Pirites Alentejanas e no lançamento das obras de construção e requalificação do IP8/A26 e do IP2, um assinalável esforço do Governo de José Sócrates em benefício da região, e motivo de esperança em que finalmente o Alentejo venha ter o lugar de progresso e desenvolvimento que merece no todo nacional. A ameaça, agora surgida, da interrupção ou mais atrasos na construção destes itinerários estruturantes que o adjudicatário Estradas da Planície vai executar, levou os Senhores Presidentes das Câmaras de Beja, Sines, Grândola, Ferreira do Alentejo, Ourique, Vidigueira e Aljustrel, os municípios mais fortemente atingidos, a juntar-se em nome das populações que representam, ao Governador Civil de Beja, na grande preocupação, mas também na esperança que o Tribunal de Contas, presidido por um insigne cidadão que tanto respeito e consideração nos merece, e as demais entidades envolvidas possam, com a maior brevidade, regularizar os tratamentos processuais para que se não registem atrasos no andamento e concretização destas obras tão importantes para o desenvolvimento do Baixo Alentejo. Manuel Monge GOVERNADOR CIVIL DE BEJA"

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