A Cinco Tons: Cantata Pranto e Louvor: em memória de Casquinha e Caravela

24-05-2011
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Amanhã em Montemor-o-Novo, no sábado em Évora: duas sessões públicas para apresentação de "Cantata Pranto e Louvor, em memória de Casquinha e Caravela", última obra dos poetas Manuel Gusmão e Filipe Chinita em homenagem aos dois operários agrícolas mortos pela GNR há 30 anos em S. Cristóvão.Em Montemor-o-Novo, o livro será apresentado por António Gervásio e Carlos Pinto de Sá, na tarde de sexta-feira, dia 6, pelas 18 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal.Em Évora, será no sábado, dia 7, pelas 22 horas, na Livraria Intensidez, com a presença dos autores e apresentação de António Murteira. A edição é da editorial Avante.A morte de António Maria Casquinha e José Geraldo «Caravela», ambos da UCP Joaquim Salvador do Pomar, no Escoural, causou, na altura, um forte movimento de repulsa.Os dois trabalhadores agrícolas "foram assassinados a tiros de metralhadora pela GNR a 27 de Setembro de 1979, na Herdade de Vale de Nobre (S. Cristóvão — concelho de Montemor-o-Novo), pertencente à UCP Bento Gonçalves. Maria de Lurdes Pintasilgo chefiava então um governo de iniciativa presidencial e era Presidente da República Ramalho Eanes. Alguém terá tentado aproveitar-se do relativo vazio de poder então existente: a Assembleia da República fora dissolvida a 11 de Setembro e o governo de Maria de Lurdes Pintasilgo encontrava-se limitado a funções de gestão. Os responsáveis pelos assassinatos nunca foram conhecidos nem levados a julgamento", lê-se na nota que anuncia estas sessões públicas.


Amanhã em Montemor-o-Novo, no sábado em Évora: duas sessões públicas para apresentação de "Cantata Pranto e Louvor, em memória de Casquinha e Caravela", última obra dos poetas Manuel Gusmão e Filipe Chinita em homenagem aos dois operários agrícolas mortos pela GNR há 30 anos em S. Cristóvão.Em Montemor-o-Novo, o livro será apresentado por António Gervásio e Carlos Pinto de Sá, na tarde de sexta-feira, dia 6, pelas 18 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal.Em Évora, será no sábado, dia 7, pelas 22 horas, na Livraria Intensidez, com a presença dos autores e apresentação de António Murteira. A edição é da editorial Avante.A morte de António Maria Casquinha e José Geraldo «Caravela», ambos da UCP Joaquim Salvador do Pomar, no Escoural, causou, na altura, um forte movimento de repulsa.Os dois trabalhadores agrícolas "foram assassinados a tiros de metralhadora pela GNR a 27 de Setembro de 1979, na Herdade de Vale de Nobre (S. Cristóvão — concelho de Montemor-o-Novo), pertencente à UCP Bento Gonçalves. Maria de Lurdes Pintasilgo chefiava então um governo de iniciativa presidencial e era Presidente da República Ramalho Eanes. Alguém terá tentado aproveitar-se do relativo vazio de poder então existente: a Assembleia da República fora dissolvida a 11 de Setembro e o governo de Maria de Lurdes Pintasilgo encontrava-se limitado a funções de gestão. Os responsáveis pelos assassinatos nunca foram conhecidos nem levados a julgamento", lê-se na nota que anuncia estas sessões públicas.

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