Os Verdes em Lisboa: Produtos biológicos contra a crise

21-05-2011
marcar artigo


Uma empresa familiar gerida por três irmãos apostou na produção e comercialização de hortícolas biológicos e, apesar da crise, duplicou a facturação no último ano, atingindo um milhão de euros.A empresa, que emprega 15 pessoas da Lourinhã, aumentou as vendas desde que conseguiu colocar os produtos em duas grandes superfícies da capital, enquanto até aqui estava limitada à venda dos produtos em lojas especializadas, directamente a consumidores que faziam encomendas de cabazes ou em mercados.“Neste momento os supermercados querem ter produtos biológicos e estamos em negociações com vários” adiantou o empresário, mostrando-se optimista com a hipótese de vir a aumentar as vendas na ordem dos 25%.A empresa dedica-se 100% à agricultura biológica desde 2001, é certificada e produz em 27 hectares (na sua maioria terrenos arrendados) várias qualidades de couves, batata, abóbora, cereais (trigo e cevada), tomate, alface, cebolas, courgette, beringela entre outros.Tornou-se conhecida por ter começado por distribuir cabazes de hortícolas, em Lisboa, a consumidores que lhes faziam encomendas. “As pessoas (ainda hoje) escolhem no site o que querem ou por fax e depois recebem os produtos em casa”.A quinta onde se situa a empresa também recebe com frequência visitas de estudo de alunos a quem os irmãos explicam os métodos de produção, directamente no terreno, acreditando que os jovens “virão a ser os novos consumidores”.Nas ‘aulas’ de campo explicam como adubam as terras com estrume e que utilizam produtos, como o enxofre, mas de forma natural sem ser manipulado. “Com esta forma de produzir estamos no terreno sem máscaras, sem luvas e sem problemas respiratórios ou de pele”, explicando que isso se deve a não usarem pesticidas.Os produtos acabam por precisar de mais tempo para crescer como é o caso das alfaces que na agricultura convencional são produzidas em apenas três semanas e na biológica necessitam do dobro do tempo. Na agricultura biológica são utilizadas ervas e animais do campo em proveito das plantações.Exemplificam que nunca matam uma cobra porque ela come ratos e assim estes já não comem as batatas ou que as urtigas colocadas em água libertam um ácido que depois é aplicado, consoante as necessidades, como repelente de insectos ou fertilizante. Uma das vantagens deste método é a poupança nos custos de produção.A empresa pensa agora em começar a exportar para o Reino Unido, Alemanha e Holanda e está a elaborar um projecto para a construção de armazéns com condições de armazenamento dos produtos.Ver http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=124647


Uma empresa familiar gerida por três irmãos apostou na produção e comercialização de hortícolas biológicos e, apesar da crise, duplicou a facturação no último ano, atingindo um milhão de euros.A empresa, que emprega 15 pessoas da Lourinhã, aumentou as vendas desde que conseguiu colocar os produtos em duas grandes superfícies da capital, enquanto até aqui estava limitada à venda dos produtos em lojas especializadas, directamente a consumidores que faziam encomendas de cabazes ou em mercados.“Neste momento os supermercados querem ter produtos biológicos e estamos em negociações com vários” adiantou o empresário, mostrando-se optimista com a hipótese de vir a aumentar as vendas na ordem dos 25%.A empresa dedica-se 100% à agricultura biológica desde 2001, é certificada e produz em 27 hectares (na sua maioria terrenos arrendados) várias qualidades de couves, batata, abóbora, cereais (trigo e cevada), tomate, alface, cebolas, courgette, beringela entre outros.Tornou-se conhecida por ter começado por distribuir cabazes de hortícolas, em Lisboa, a consumidores que lhes faziam encomendas. “As pessoas (ainda hoje) escolhem no site o que querem ou por fax e depois recebem os produtos em casa”.A quinta onde se situa a empresa também recebe com frequência visitas de estudo de alunos a quem os irmãos explicam os métodos de produção, directamente no terreno, acreditando que os jovens “virão a ser os novos consumidores”.Nas ‘aulas’ de campo explicam como adubam as terras com estrume e que utilizam produtos, como o enxofre, mas de forma natural sem ser manipulado. “Com esta forma de produzir estamos no terreno sem máscaras, sem luvas e sem problemas respiratórios ou de pele”, explicando que isso se deve a não usarem pesticidas.Os produtos acabam por precisar de mais tempo para crescer como é o caso das alfaces que na agricultura convencional são produzidas em apenas três semanas e na biológica necessitam do dobro do tempo. Na agricultura biológica são utilizadas ervas e animais do campo em proveito das plantações.Exemplificam que nunca matam uma cobra porque ela come ratos e assim estes já não comem as batatas ou que as urtigas colocadas em água libertam um ácido que depois é aplicado, consoante as necessidades, como repelente de insectos ou fertilizante. Uma das vantagens deste método é a poupança nos custos de produção.A empresa pensa agora em começar a exportar para o Reino Unido, Alemanha e Holanda e está a elaborar um projecto para a construção de armazéns com condições de armazenamento dos produtos.Ver http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=124647

marcar artigo