Os Verdes em Lisboa: Portela ‘Vip’

21-05-2011
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Juntamente com o estudo sobre a localização do novo aeroporto que foi entregue ao Governo, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) afirma ter procedido à entrega de um ‘Anexo’ sobre as vantagens da manutenção do aeroporto da Portela.O responsável pela análise das acessibilidades no estudo da CIP, o professor do Instituto Superior Técnico J. M. Viegas, disse que o ‘Anexo’ que acompanhou o estudo é um “apelo para que não se feche a Portela”, alegando que a manutenção do actual aeroporto de Lisboa, ainda que assente em moldes diferentes, “pode fazer parte de um modelo de negócio que pode ser atractivo para o candidato a concessionário”.Neste sentido, o autor apresentou “algumas ideias” que têm como objectivo tornar o aeroporto da Portela num aeroporto de alta qualidade (“aeroporto Premium”), destinado apenas a voos de curta duração, efectuados com aviões silenciosos, com uma “garantia de qualidade muito grande”, e que, cinco anos depois da entrada em funcionamento da nova aerogare, tenha um tráfego máximo anual de cinco milhões de passageiros.O professor exemplificou que “pessoas que viajam muito, como eu, estão dispostas a pagar mais cem euros para terem um aeroporto a seis quilómetros dos seus escritórios”.Ou seja, a proposta da CIP para manutenção da Portela seria feita por motivos ‘VIP’.Uma ideia à qual se opõe o presidente-executivo da companhia aérea TAP que, a 26 de Setembro, durante um almoço promovido pela Associação Comercial de Lisboa, afirmou que a coexistência de dois aeroportos na zona da Grande Lisboa seria o “maior erro” que o Governo poderia cometer. Na ocasião, deu vários exemplos de experiências de coexistência de dois aeroportos que acabaram por falhar ou falir 1.Anotem-se, entretanto, outras opiniões divergentes, como a da Câmara de Alenquer a criticar o estudo e a admitir processar o Estado se a decisão for Alcochete 2, ou com a Quercus a concordar impugnar judicialmente uma eventual decisão do Governo sobre a nova localização do aeroporto de Lisboa sem um estudo de impacte ambiental coerente.1. Ver Lusa doc nº 7651727, 31/10/2007 - 16:152. Ver Lusa doc nº 7655857, 31/10/2007 - 16:49


Juntamente com o estudo sobre a localização do novo aeroporto que foi entregue ao Governo, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) afirma ter procedido à entrega de um ‘Anexo’ sobre as vantagens da manutenção do aeroporto da Portela.O responsável pela análise das acessibilidades no estudo da CIP, o professor do Instituto Superior Técnico J. M. Viegas, disse que o ‘Anexo’ que acompanhou o estudo é um “apelo para que não se feche a Portela”, alegando que a manutenção do actual aeroporto de Lisboa, ainda que assente em moldes diferentes, “pode fazer parte de um modelo de negócio que pode ser atractivo para o candidato a concessionário”.Neste sentido, o autor apresentou “algumas ideias” que têm como objectivo tornar o aeroporto da Portela num aeroporto de alta qualidade (“aeroporto Premium”), destinado apenas a voos de curta duração, efectuados com aviões silenciosos, com uma “garantia de qualidade muito grande”, e que, cinco anos depois da entrada em funcionamento da nova aerogare, tenha um tráfego máximo anual de cinco milhões de passageiros.O professor exemplificou que “pessoas que viajam muito, como eu, estão dispostas a pagar mais cem euros para terem um aeroporto a seis quilómetros dos seus escritórios”.Ou seja, a proposta da CIP para manutenção da Portela seria feita por motivos ‘VIP’.Uma ideia à qual se opõe o presidente-executivo da companhia aérea TAP que, a 26 de Setembro, durante um almoço promovido pela Associação Comercial de Lisboa, afirmou que a coexistência de dois aeroportos na zona da Grande Lisboa seria o “maior erro” que o Governo poderia cometer. Na ocasião, deu vários exemplos de experiências de coexistência de dois aeroportos que acabaram por falhar ou falir 1.Anotem-se, entretanto, outras opiniões divergentes, como a da Câmara de Alenquer a criticar o estudo e a admitir processar o Estado se a decisão for Alcochete 2, ou com a Quercus a concordar impugnar judicialmente uma eventual decisão do Governo sobre a nova localização do aeroporto de Lisboa sem um estudo de impacte ambiental coerente.1. Ver Lusa doc nº 7651727, 31/10/2007 - 16:152. Ver Lusa doc nº 7655857, 31/10/2007 - 16:49

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