No próximo ano irá nascer no concelho do Seixal uma vasta rede de pistas para utilizadores de bicicletas, que a longo prazo deverá ter a extensão de 90 km. O objectivo da autarquia é reforçar a mobilidade e acessibilidade, dando mais ênfase às questões ambientais numa cidade que é a segunda mais motorizada da Área Metropolitana de Lisboa. Como foi planeado o traçado das ciclovias?O plano foi elaborado com base num inquérito realizado à população sobre hábitos de uso de bicicleta, daí que pretenda cobrir todo o concelho, “em articulação com os transportes públicos”, como explicou o presidente da Câmara do Seixal, na apresentação pública do plano.Segundo o vereador do Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara do Seixal, a criação desta rede deriva de “um longo trabalho em que houve a preocupação de recolher experiências de outros países, onde existem bons exemplos, e a participação em conferências mundiais”. Trata-se de “um desafio que constitui uma etapa importante em relação ao planeamento estratégico do município onde a mobilidade é essencial”. Recorda ainda que “é um projecto importante em termos ambientais”.O engenheiro consultor de mobilidade neste projecto, alerta que, como resposta às necessidades de mobilidade dos cidadãos e, tendo em consideração que “a sustentabilidade é a responsabilidade de garantir a qualidade de vida”, o objectivo será por isso "inverter a actual prioridade dada aos carros e passá-la para as pessoas".Na última década na Área Metropolitana de Lisboa, Mário Alves afirma que "a mobilidade tem aumentado e a acessibilidade descido", sendo "importante apostar mais na acessibilidade enquanto facilidade de acesso das pessoas aos locais e não tanto na mobilidade, que é apenas a quantidade de movimento das pessoas", pelo que a solução da criação desta rede de ciclovias assenta no ordenamento do território, na restrição automóvel e no investimento em transportes públicos e não-motorizados.Para uma representante do Grupo de Mobilidade Sustentável da autarquia, a metodologia de aplicação do plano foi constituída “pensando a rede viária como suporte-base, os transportes públicos enquanto local de interface, equipamentos de partida e destino e ainda a estrutura verde do concelho, procurando também promover o centro histórico enquanto ponto turístico de fácil acesso”. “Os critérios de desenho tiveram em conta a inclusão na via, a funcionalidade, a segurança e conforto e a qualidade ambiental”.Ver http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20081214%26page%3D20%26c%3DA
Categorias
Entidades
No próximo ano irá nascer no concelho do Seixal uma vasta rede de pistas para utilizadores de bicicletas, que a longo prazo deverá ter a extensão de 90 km. O objectivo da autarquia é reforçar a mobilidade e acessibilidade, dando mais ênfase às questões ambientais numa cidade que é a segunda mais motorizada da Área Metropolitana de Lisboa. Como foi planeado o traçado das ciclovias?O plano foi elaborado com base num inquérito realizado à população sobre hábitos de uso de bicicleta, daí que pretenda cobrir todo o concelho, “em articulação com os transportes públicos”, como explicou o presidente da Câmara do Seixal, na apresentação pública do plano.Segundo o vereador do Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara do Seixal, a criação desta rede deriva de “um longo trabalho em que houve a preocupação de recolher experiências de outros países, onde existem bons exemplos, e a participação em conferências mundiais”. Trata-se de “um desafio que constitui uma etapa importante em relação ao planeamento estratégico do município onde a mobilidade é essencial”. Recorda ainda que “é um projecto importante em termos ambientais”.O engenheiro consultor de mobilidade neste projecto, alerta que, como resposta às necessidades de mobilidade dos cidadãos e, tendo em consideração que “a sustentabilidade é a responsabilidade de garantir a qualidade de vida”, o objectivo será por isso "inverter a actual prioridade dada aos carros e passá-la para as pessoas".Na última década na Área Metropolitana de Lisboa, Mário Alves afirma que "a mobilidade tem aumentado e a acessibilidade descido", sendo "importante apostar mais na acessibilidade enquanto facilidade de acesso das pessoas aos locais e não tanto na mobilidade, que é apenas a quantidade de movimento das pessoas", pelo que a solução da criação desta rede de ciclovias assenta no ordenamento do território, na restrição automóvel e no investimento em transportes públicos e não-motorizados.Para uma representante do Grupo de Mobilidade Sustentável da autarquia, a metodologia de aplicação do plano foi constituída “pensando a rede viária como suporte-base, os transportes públicos enquanto local de interface, equipamentos de partida e destino e ainda a estrutura verde do concelho, procurando também promover o centro histórico enquanto ponto turístico de fácil acesso”. “Os critérios de desenho tiveram em conta a inclusão na via, a funcionalidade, a segurança e conforto e a qualidade ambiental”.Ver http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20081214%26page%3D20%26c%3DA