Os Verdes em Lisboa: SOS Azulejo

19-12-2009
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O aumento “considerável” do número de furtos de painéis de azulejos, sobretudo na área de Lisboa, levou o Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais a criar um programa para a sua protecção: o ‘SOS Azulejo’.As zonas mais afectadas são a Baixa Pombalina e as quintas históricas do Lumiar. “Apesar de serem áreas urbanas, não são locais habitados e têm algum isolamento”, facilitando a actuação dos suspeitos. A maioria dos azulejos furtados encontrava-se em locais “recatados, normalmente em quintas”, de onde têm sido levados “conjuntos bastante significativos, quer em termos de quantidade, como de qualidade” 1.Depois, são colocados à venda em feiras, como a Feira da Ladra, e mesmo na Internet, onde basta fazer uma pesquisa, por exemplo, por ‘portuguese tiles sale’, para encontrar, a preços exorbitantes, produtos que os comerciantes do alheio denominam de ‘lost treasures’ 2.Estes são os casos classificados como “furtos profissionalizados”, em que são levados “painéis inteiros e nem migalhas deixam no chão”. Todos os indícios apontam para a existência de “redes organizadas que, ao que tudo indica, trabalham por encomenda”. É convicção da PJ que o destino deste património será o mercado exterior, existindo indivíduos com um tipo de perfil que se dedicam ao furto de bens culturais.O “SOS Azulejo” consiste na “identificação dos problemas e apontar soluções, fazendo depois a sensibilização das pessoas através de uma exposição, do próprio trabalho que vai ser desenvolvido no terreno e de formação”.Os painéis que normalmente são furtados pertencem a particulares que “teriam tudo a ganhar se os fotografassem e tentassem que os locais onde estão inseridos tivessem alguma segurança. É o que se pretende com o projecto” 1.Um conselho: não compre azulejos antigos sem se certificar da sua origem lícita. Colabore na dissuasão deste tipo de comércio ambíguo. Se tiver alguma informação sobre azulejos históricos e/ou artísticos furtados, avise imediatamente a PJ, a PSP ou a GNR. Se tiver conhecimento da demolição ou remodelação de um edifício com azulejos antigos, contacte o Projecto SOS Azulejo 3. Sempre será melhor do que fazê-lo com Câmaras Municipais que deixam, lamentavelmente, o seu património ao abandono.1. Ver http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=5569322. Ver www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=portuguese+tiles+sale+eBay&btnG=Pesquisar&meta=3. Ver www.sosazulejo.com/home.phpFoto do Museu Nacional do Azulejo IN www.mnazulejo-ipmuseus.pt


O aumento “considerável” do número de furtos de painéis de azulejos, sobretudo na área de Lisboa, levou o Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais a criar um programa para a sua protecção: o ‘SOS Azulejo’.As zonas mais afectadas são a Baixa Pombalina e as quintas históricas do Lumiar. “Apesar de serem áreas urbanas, não são locais habitados e têm algum isolamento”, facilitando a actuação dos suspeitos. A maioria dos azulejos furtados encontrava-se em locais “recatados, normalmente em quintas”, de onde têm sido levados “conjuntos bastante significativos, quer em termos de quantidade, como de qualidade” 1.Depois, são colocados à venda em feiras, como a Feira da Ladra, e mesmo na Internet, onde basta fazer uma pesquisa, por exemplo, por ‘portuguese tiles sale’, para encontrar, a preços exorbitantes, produtos que os comerciantes do alheio denominam de ‘lost treasures’ 2.Estes são os casos classificados como “furtos profissionalizados”, em que são levados “painéis inteiros e nem migalhas deixam no chão”. Todos os indícios apontam para a existência de “redes organizadas que, ao que tudo indica, trabalham por encomenda”. É convicção da PJ que o destino deste património será o mercado exterior, existindo indivíduos com um tipo de perfil que se dedicam ao furto de bens culturais.O “SOS Azulejo” consiste na “identificação dos problemas e apontar soluções, fazendo depois a sensibilização das pessoas através de uma exposição, do próprio trabalho que vai ser desenvolvido no terreno e de formação”.Os painéis que normalmente são furtados pertencem a particulares que “teriam tudo a ganhar se os fotografassem e tentassem que os locais onde estão inseridos tivessem alguma segurança. É o que se pretende com o projecto” 1.Um conselho: não compre azulejos antigos sem se certificar da sua origem lícita. Colabore na dissuasão deste tipo de comércio ambíguo. Se tiver alguma informação sobre azulejos históricos e/ou artísticos furtados, avise imediatamente a PJ, a PSP ou a GNR. Se tiver conhecimento da demolição ou remodelação de um edifício com azulejos antigos, contacte o Projecto SOS Azulejo 3. Sempre será melhor do que fazê-lo com Câmaras Municipais que deixam, lamentavelmente, o seu património ao abandono.1. Ver http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=5569322. Ver www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=portuguese+tiles+sale+eBay&btnG=Pesquisar&meta=3. Ver www.sosazulejo.com/home.phpFoto do Museu Nacional do Azulejo IN www.mnazulejo-ipmuseus.pt

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